Política Terça-Feira, 15 de Setembro de 2015, 19h:32 | Atualizado:

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SODOMA E OURO DE TOLO

Polícia Civil coloca "nova" tornozeleira em ex-secretário de Silval

Parentes de ex-secretários foram usados como "laranjas"

Da Redação

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Onze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas residências dos ex-secretários Pedro Jamil Nadaf, Marcel Souza de Cursi e do ex-governador Silval da Cunha Barbosa, além da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio), NBC Assessoria Consultoria e Planejamento e Investimentos e ainda nas residências de três parentes dos suspeitos, que foram conduzidos coercitivamente até a Delegacia de Combate à Corrupção para prestar declarações. A ação faz parte da Operação Sodoma, deflagrada nesta terça-feira pela Delegacia de Combate à Corrupção, Ministério Público Estadual, com apoio do Sistema de Inteligência do Estado.

Além dos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, foram cumpridas duas medidas cautelares restritivas, conhecidas como monitoramento eletrônico, em desfavor de Karla Cecília de Oliveira Cintra e Silvio Cezar Correa Araújo, que é ex-chefe de gabinete no palácio Paiaguás. Ele já havia sido preso pelo Gaeco (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado) durante a "Operação Ouro de Tolo" no mês passado e agora se envolve noutro escândalo sendo que já estava sendo monitorado eletronicamente por decisão da juíza Selma Rosane dos Santos.

Já Karla Cecília teria recebido depósitos em sua conta. Donos do Grupo Tractor Pars entregaram que pagaram entre 2010 e 2014 R$ 2,6 milhões para agentes públicos para que mantivessem os incentivos fiscais.

A investigação criminal iniciou-se há mais de quatro meses e está amparada em robusto acervo de provas da participação dos investigados, conclusão obtida mediante minuciosa análise de dados e de documentos, dentro das mais modernas técnicas de Inteligência. A Secretaria de Estado de Segurança Pública ressalta que os agentes policiais estão agindo nos estritos termos da Lei e em cumprimento às ordens judiciais expedidas pela Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá. 

As ações da Operação Sodoma estão sendo chefiadas pelos delegados da Delegacia de Combate à Corrupção, com apoio do efetivo e logística das demais unidades especializadas das polícias Civil e Militar, além de toda a estrutura da Secretaria de Segurança Pública. O nome da operação é uma referência à cidade de Sodoma, que foi destruída em razão dos elevados níveis de corrupção praticada pelos seus moradores. 

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