Ainda sem saber se fará parte do grupo de situação e oposição, o PP continua apostando no nome do empresário Eraí Maggi como pré-candidato da sigla ao governo. Em meio a boatos de que o empresário, ligado ao agronegócio, havia abandonado o projeto de candidatura ao governo, os progressistas reafirmam que não receberam nenhuma comunicação oficial e continuam o diálogo com outras siglas, sempre apresentando Maggi como pré-candidato à sucessão de Silval Barbosa (PMDB).

A tendência, conforme diversos políticos do PP, é a composição com o grupo de oposição, liderado pelo senador Pedro Taques (PDT). A definição deverá ficar mais clara após o próximo dia 8, quando uma resolução da Executiva nacional do partido liberará os diretórios a se coligarem com quaisquer siglas. "O PP é um partido independente e não tem amarração com o governo Silval, nem com os partidos da base. O PP nacional faz parte da base da presidente Dilma Rousseff (PT), mas isso não obriga o partido a ficar com o PMDB e PT nos Estados. Vamos seguir conversando", afirma o deputado esadual Antônio Azambuja (PP).

O parlamentar salienta que, neste cenário, o nome do empresário segue em pauta durante as diversas conversas, tanto com o grupo ligado a Taques, quanto com o arco de 9 partidos que dá sustentação à gestão de Silval. "A candidatura de Eraí para disputar ao governo não está, de forma alguma, descartada. O PP trabalha o nome dele e sobre suposto rumor de desistência o partido não recebeu nada oficialmente”.

Azambuja aponta que os progressistas realizaram uma pesquisa qualitativa com o nome de Eraí e o retorno, segundo o deputado, o coloca em boa condição. “Eraí representa esse nome ligado ao agronegócio. Tem prestígio não só em Mato Grosso como no contexto nacional. O PP acredita que Estado precisa de um governador ligado ao agronegócio".