Prefeito irá trabalhar pela criação da Universidade Federal em Rondonópolis

O prefeito Percival Muniz assinou uma carta de apoio e passou a integrar o Comitê Pró-UFR durante reunião realizada nesta quarta-feira (20) na sala anexa ao gabinete no Palácio da Cidadania. Percival agradeceu o convite feito pelo Comitê e se prontificou em abraçar a luta pela transformação do campus da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT em Rondonópolis em uma Universidade Federal autônoma.

“Quero agradecer e abraçar de forma mais forte a luta e entrar com mais vigor nessa jornada de criação da Universidade Federal em Rondonópolis”, disse Percival que irá trabalhar para reunir os prefeitos de várias cidades da região para um encontro, com a finalidade de buscar o apoio deles para a causa. “É importante fazer um movimento forte no Sul para trazer os municípios para a luta pela a Universidade”, complementou.

O pró-reitor do campus da UFMT Javert Vieira destacou que a UFMT em Rondonópolis tem um histórico de crescimento e há vários anos já vem se ventilando ter uma Universidade autônoma na cidade. “Com uma Universidade autônoma poderíamos ter mais cursos, mais professores”, afirmou.

Ainda, segundo Javert, o campus da UFMT conta hoje com 300 professores, sendo que 60% destes são doutores e com quatro mil alunos. As condições técnicas necessárias para que se obtenha a autonomia da Universidade já foram obtidas.

O prefeito recordou ainda o importante papel da Universidade para a sociedade, pois esta deve contribuir para o desenvolvimento da cidade e de toda a região. “A Universidade é criadora das grandes lutas da sociedade e tem que ajudar a formatar o desenvolvimento da região”, ressaltou Percival.

Como a Universidade ainda não possui um nome, o prefeito sugeriu que pudesse ser chamada Universidade Federal do Cerrado, para dar destaque ao bioma em que Rondonópolis e região estão inseridas e às riquezas advindas do cerrado.

Além do prefeito, a secretária de Educação do Município, Ana Carla Muniz, também assinou a carta de apoio ao movimento e passou a integrar o Comitê, que é formado por professores da UFMT e sociedade civil organizada.