Política Segunda-Feira, 08 de Janeiro de 2018, 11h:15 | Atualizado:

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APLICATIVO SUSPEITO

Presidente da AL barra prorrogação de contrato de R$ 12 milhões alvo do MPE e TCE

Fidelity Comércio de Tecnologia da Informação e Comunicação assinou contrato de R$ 8,1 milhões com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso em abril de 2016

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso suspendeu a prorrogação de um contrato em mais R$ 3,8 milhões para prestação de serviços de tecnologia com a empresa Fidelity Comércio de Tecnologia da Informação e Comunicação. O contrato foi assinado em abril de 2016 pelo valor inicial de R$ 8,1 milhões quando o parlamento era presidido pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) e o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), como primeiro-secretário.

Caso houvesse a prorrogação, o contrato chegaria a R$ 11,9 milhões. A medida bloqueando a continuidade dos serviços foi assinada pelo presidente do Legioslativo, Eduardo Botelho (PSB),  no mês de noevmbro do ano passado.

Ao tomar a medida, ele explicou que recebeu ofícios enviados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e o Ministério Público Estadual (MP-MT), que abriu uma investigação para apurar fatos do acordo entre o Poder Legislativo e a iniciativa privada. “Considerando o Ofício do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso; considerando o Oficio encaminhado pela 13ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa relativo a investigação em andamento referente ao contrato firmado com a empresa Fidelity Comercio de Tecnologia da Informação e Comunicação Ltda-ME, resolve Suspender, com efeito retroativo, o Primeiro termo aditivo ao Contrato Administrativo no valor de R$ 3.841.800,00”, diz trecho da determinação de Botelho.

O termo aditivo referia-se a prorrogação da contratação de serviço especializado e suporte técnico mensal do software móvel da empresa, que desenvolveu funcionalidades para interatividade da sociedade com o Poder Legislativo – notícias, avisos, Instituto Memória, Ouvidoria etc -, além do “Módulo de Transparência” da Casa, que contém informações sobre a gestão de pessoas, contratos, receitas, despesas, diárias utilizadas e publicidade. A prrogação foi publicada no Diário Oficial Eletrônico da AL-MT do dia 29 de maio de 2017.

Botelho também determinou o envio dos autos à Corregedoria da Assembleia, que pode propor, entre outras medidas disciplinares, a rescisão unilateral do acordo. “Encaminhar os autos dos processos acima relacionados, no prazo de 24h, à Corregedoria para análise e providências pertinentes”, diz outro trecho da decisão. Assinado no dia 12 de abril de 2016 o contrato possuia vigência de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.





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Comentários (1)

  • Reginaldo

    Segunda-Feira, 08 de Janeiro de 2018, 14h24
  • Essa gestão de MALUF/ Nininho como Presidente e Primeiro Secretário (2015/17) e' um caso de Polícia Federal /Gaeco/MINISTÉRIO PÚBLICO investigar profundamente, pois foi um verdadeiro escândalo. Muito pior que as gestão do Riva, Sérgio Ricardo, Silval ,Bosaipo e outros irresponsaveis e inconsequentes que presidiram a MESA diretora da Assembléia Legislativa de MT nos últimos 25 anos. Esse caso do contrato da Fidelyt e' apenas um dos milhares que tem por lá. Ao Presidente Botelho os nossos cumprimentos pela decisão tomada.
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