Política Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 12h:29 | Atualizado:

Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 12h:29 | Atualizado:

EDUCAÇÃO PARADA

Professores sinalizam manter greve em MT

 

Da Redação

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A análise de conjuntura do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) ontem, quinta-feira (11.07) debateu o cenário da greve estadual e sinalizou manter o movimento paredista até que o Governo do Estado apresente uma proposta. Para o Sintep, "é uma falácia o governo em insistir na falta de recursos para assegurar o cumprimento da Lei 510/2013 e avançar nas negociações para o fim da greve".

Há 46 dias em greve, apesar do salário cortado, os profissionais criticam o governo por não negociar, nem mesmo com a mediação da Assembleia Legislativa. Um documento elaborado pelos parlamentares, constatando a existência de recursos para assegurar a integralidade do percentual da Lei, os 7,69%, fortalecem o movimento paredista.

Nesta sexta-feira (12.07), a Assembleia Geral irá avaliar os encaminhamentos retirados durante os dois dias de Conselho. Contudo, o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, avalia que pelas respostas dos municípios em Assembleias locais, apontam para a continuidade da greve.  “O balanço que fizemos esta semana, já com anúncio de corte também para junho, apresentou mais de 65% dos trabalhadores da educação mobilizados”, relatou. 

“A postura da Assembleia Legislativa fortalece o discurso do Sintep que não há crise no estado e isso está constatado na resistência depois em 46 dias”, reforçou o dirigente estadual, Henrique Lopes. Segundo Lopes, o governo está maquiando os números.

Os trabalhadores vão além nos questionamentos sobre irregularidades do governo, inclusive apontado para a controversa informação de que os recursos dos salários foram utilizados para pagamentos de outras contas do estado. “Dinheiro da educação é vinculado, isso demandará uma explicação do governo, que está incorrendo em outra irregularidade ao promover desvio de finalidade dos recursos a educação”, informa Lopes 

Para a categoria, o discurso do governo tem sido equivocado ao longo das tentativas de negociações. “Acusa os professores de receberem o terceiro melhor salário do país, e desconhece que queremos ser o primeiro desse ranking. Aponta os índices do Ideb de forma leviana, apresentado resultados do Ensino Médio, uma realidade nacional, escondendo os bons resultados do Ensino Fundamental”, cita Lopes. 

Conforme os dirigentes, a intensão do governo parece querer descredenciar a imagem do educador e diante disso justificar a tentativa de calote no cumprimento da Lei 510/2013. “A assembleia geral é deliberativa, e até lá aguardamos uma proposta que assegure a integralidade da Lei 510 até a próxima data base, em 2020”, conclui o presidente Valdeir Pereira

 





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Comentários (10)

  • Jose Carlos

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 17h37
  • Palhaçada isso... cada dia que passa entendo menos essa greve, não acredito sinceramente que todos os professores pensem como esse louco e seus partidários políticos, louco esse sindicalista que se intitula presidente do sindicato petista chamado SINTEP... E o que acho mis engraçado e que o Governador foi eleito pelo voto do POVO, o mesmo POVO que agora esta a mercer de meia duzia de picaretas que se escondem atras de um sindicatado puramente petista para desestabilizar todo um estado para atender interesses escusos... Chaga de palhaçada... chega de todo o ano a mesma ladainha... vocês são funcionários públicos, então vão trabalhar, não querem??? peçam conta e procurem algo melhor... o que não pode e toda a população padecer por conta desses canalhas que se infiltram nos sindicatos... basta!!!!
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  • neutro

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 15h55
  • NA ÉPOCA DO CABO CONA NÃO TINHA ESSA MALANDRAGEM AÍ.
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  • lima

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 15h49
  • Isso é o que esse bando de comunas sabem fazer. Greves e mais greves. Dane-se a população (alunos). Que interessa e seus interesses e mais nada!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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  • Zildeth Auxiliadora

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 15h35
  • E só o senhor governador dispensar os comissionados e sobrará dinheiro engracadodoo e que até fevereiro não tinha estouro da LRF pois os funcionários não tiveram um real de reajuste . Secretaria de saúde não tem espaço pra tantos contratos até na casa civil está amigo da primeira dama o colunista Tamires com salário de cinco mil reais.Agora pergunto fazendo o que?pronto falei tá falado. Quem é contra os professores assumam o lugar deles e veja o que é ser professor meses país.so tem giz e quadro negro. E os pais que não querem nada jogam os filhos lá e nnenem querem saber dos seus rendimentos manda tarefa recados e voltam do mesmo jeito que foi. Não foram os professores q inventaram de reter alunos.Quem e contra professor deveriam assumir ao menos uma semana pra ver se aguentam bjssss
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  • C?sar

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 15h15
  • Ninguém do executivo teve a RGA. Se aumentar pra uns, deve pagar a RGA pra todos...
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  • Said Joseph

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 14h28
  • Greve geral até a vitória.
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  • fabio

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 14h10
  • Professores viraram massa de manobra politica e não acordaram para vida ainda. Fazendo greve por 7,69% de aumento, oi? Isso não da 200,00 de ganha real sobre um salário de 5.000,00. Pelo amor de Deus acordem para vida. Esse reajuste não paga 1 caixa de remédio que o professor gasta quando se aposenta ou fica encostado. O Sindep tinha que criar um pouco de vergonha na cara e parar de fazer politicagem com essas greves. Temos centenas de professores encostados por Depressão, stress e doenças emocionais, professor trabalha em condições insalubres, sem respaldo jurídico, não tem qualidade de vida no trabalho. Além de tudo isso ainda tem que lutar contra essa politicagem existente dentro das escolas. PASSOU DA HORA DE ACABAR COM ESSA VERGONHA CHAMADA: SINTEP
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  • JK

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 13h47
  • A greve continua! Por nenhum direito a menos! Mauro Mendes é o inimigo da educação.
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  • Pedro luis

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 13h14
  • O governo não deve ceder a esses mal acostumados sindicalistas. A greve é descabida, fora de hora e não tem o apoio popular. Eles sabem que o estado está com a LRF estourada e não estão nem aí. Que se exploda os alunos, visto Que esses sindicalistas não tem nenhum compromisso com a educação.
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  • joana

    Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019, 13h10
  • ja deu ne? voltem a trabalhar. quero saber qual sera a qualidade das aulas repostas
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