Política Domingo, 15 de Junho de 2025, 10h:31 | Atualizado:

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EMPRÉSTIMOS

"Pseudo bancos deitaram e rolaram", diz WS sobre consignados

Deputado criticou a falta de fiscalização dos órgãos de controle

FRED MORAES
Gazeta Digital

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O deputado estadual Wilson Santos (PSD) garantiu que o Legislativo não defende o fim dos empréstimos consignados, mas sim o cumprimento de contratos leais, com juros praticados no mercado externo. Ele representou a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na segunda reunião da mesa técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE), realizada na última semana. Ele criticou a falta de fiscalização dos órgãos de controle e os "pseudo bancos deitaram e rolaram".

Em entrevista à imprensa, Wilson afirmou que o principal problema não foi a oferta dos consignados, mas as vantagens ilícitas alcançadas pelas empresas consignatórias. Portanto, nos próximos dias, ficará estipulado um regimento para que os interessados em oferecer o empréstimo cumpram cada cláusula. Como exemplo, a Assembleia pretende avalizar o mercado externo, principalmente quanto aos juros aplicados aos empréstimos ofertados por bancos oficiais.

“A mesa técnica tem sido fundamental e decisiva para esclarecer. O Tribunal vai apresentar uma proposta ao parlamento para se criar uma nova lei disciplinando os empréstimos por consignados. Deixar bem claro que a Assembleia Legislativa não proíbe os empréstimos consignados. Continuarão existindo, mas dentro de padrões de limites moderados, equilibrados, praticado principalmente por bancos oficiais”, disse o deputado.

Wilson teceu críticas aos órgãos de controle dos empréstimos, a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), bem como ao secretário Basílio Bezerra, em relação à situação calamitosa dos servidores e aposentados do Estado. Santos afirmou que o problema central reside na falha dos órgãos de controle em exercerem suas funções.

“O problema é que os órgãos de controle precisam fazer o controle. O próprio secretário titular da SEPLAG, numa exposição feita aqui no Tribunal de Contas, discriminou quais eram as competências de atribuições de cada instituição neste sistema de consignados. E a secretaria cabia o dever de fazer o controle. Ao Desenvolve MT a obrigação de fiscalizar toda a linha de cartões de crédito e nada disso foi feito. Houve um completo descontrole e os bancos, pseudo bancos, deitaram e rolaram em cima do dinheiro do servidor público. Essa é a grande verdade”, conclui.

Na quarta-feira (11), a Assembleia aprovou o Projeto de Lei nº 976/2025 que trata sobre limites e condições para os descontos em folha de pagamento dos servidores públicos civis e militares, ativos e inativos e seus pensionistas do Estado.





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Comentários (2)

  • O CRITICO

    Domingo, 15 de Junho de 2025, 15h50
  • DEPOIS DA PORTA ARROMBADA AI ELES TOMAM MEDIDAS PARA ESTABELECER LIMITES PARA OS EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS, PORQUE NÃO FISCALIZARAM ANTES DA ROUBALHEIRA OCORRER, CERTA,EMTE TINHA MUITA GENTE BOA LEVANDO VANTAGEM NESSE ESQUEMA .
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  • Alessandro Roberto

    Domingo, 15 de Junho de 2025, 14h49
  • A verdade é que essas empresas não são instituições financeiras e não possuem autorização do Banco Central para fazerem empréstimos. A grande pergunta que ainda não foi respondida: porque o governo do Estado permitiu que estas empresas sem autorização do Banco Central, fizessem empréstimos aos servidores estaduai?
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