Julier cobra definição do PT e partidos da base até 15 de março
O PT nacional está avaliando a candidatura do juiz federal Julier Sebastião da Silva para sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), mas quer fazê-la dentro do arco de aliança dos partidos aliados e por isso acionou o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante e o presidente nacional, Rui Falcão, para discutir o assunto sem que isto atropele o entendimento com as demais siglas e seus pretensos candidatos a candidatos.
O novo entendimento poderia dividir o arco de alianças em duas postulações, o que precisaria ser analisado para não colocar em risco a possibilidade de vitória do grupo, já que historicamente em Mato Grosso nunca houve 2º turno nas eleições para governador do Estado, só para presidente da em 2002, 2006 e 2010 e para prefeito de Cuiabá em 2004, 2008 e 2012.
O prazo estipulado pelo ainda juiz federal de 15 de março para as Executivas Nacional e Estadual do PT, acendeu a luz amarela no partido que sabe do assédio de outras agremiações para uma eventual candidatura de Julier, principalmente do PCdoB que através do Movimento Ética na Política -MEP, que reúne pelo menos outros cinco partidos como o PV, PRTB, PRP e PTdoB. Originalmente o MEP tem sete partidos, mas o PRB e o PSC abriram conversações dentro do arco de alianças governista composto pelo PMDB, PT, PR, PP, PSD, PROS e também o próprio PCdoB que participa das conversações por causa da unificação em torno do palanque a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Só que se o PT mantiver a candidatura do ex-vereador Lúdio Cabral como deseja uma das correntes internas, Julier Sebastião da Silva pode ser a opção pelo PCdoB, PTdoB, PRP, PRTB e PV, este último também conversa com o Movimento Mato Grosso Muito Mais, que pretende lançar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT), mais o PSB, PPS, DEM e PSDB.
O vereador por Cuiabá e candidato a deputado Juca do Guaraná (PTdoB) sinalizou que a agremiação está dentro do MEP e tenta se posicionar no sentido de eleger representantes para o parlamento Federal e Estadual. Segundo ele, a idéia da união dos partidos que pedem ética na política é respaldar candidaturas mais comprometidas com os anseios populares.
Aloizio Mercadante já conversou com o governador Silval Barbosa (PMDB) que já havia referendado a presidente Dilma a real possibilidade da unidade de todos os partidos governistas ou então a construção de mais de uma candidatura viável, por causa de postulações como de Julier Sebastião ainda sem partido e Lúdio Cabral do PT, além do nome do vice-governador, Chico Daltro (PSD) e dos nomes do suplente de senador Cidinho Santos e do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, ambos do PR.