A vereadora Maysa Leão revelou que foi pega de surpresa com a saída de seu amigo, Felipe Wellaton (PRD), do Republicanos e negou que o partido tenha algo pessoal contra o ex-secretário adjunto de Turismo. Em entrevista à Rádio Cultura FM, nesta quinta-feira (27), ela considerou que o problema é para o partido que ele migrou, o recém criado PRD.
Segundo a legisladora, a sigla não tem chapa proporcional e muito menos tempo de televisão. O PRD surge da fusão dos partidos Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriotas, aprovada em novembro de 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A agremiação é o terceiro partido com maior número de filiados no país e atualmente é presidida pelo ex-chefe da Casa Civil, o empresário Mauro Carvalho. Ventilado como um dos nomes para ser o vice na chapa do presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União), Wellaton teria deixado o Republicanos e migrado para o PRD sem "dar satisfação" a nenhuma liderança e, com isso, gerado a revolta dos, agora, ex-correligionários.
"Não é ser contra o nome do Wellaton, até porque ele é um amigo meu gostaria de vê-lo prefeito de Cuiabá. Ele tem esse sonho que é pautado em um estudo que ele fez para a cidade. Era nosso correligionário, fui surpreendida e não sabia que ele tinha saído. Se não vamos construir plano de governo, não vamos construir a escolha, vamos participar só por participar? Essa foi a questão. No é algo pessoal com o Wellaton ou de birra. A política é a arte do debate", justificou a vereadora.
Apesar disso, ela ressaltou que a legenda irá caminhar junto de Botelho em um eventual segundo turno, descartando apoiar o petista Lúdio Cabral ou o bolsonarista Abilio Brunini (PL). "Magalhães foi incisivo porque vínhamos de uma construção e isso veio pela tangente. Ser colocado no bolso não é garantir os interesses de Cuiabá. Obviamente num segundo turno estaremos com Botelho. Não vamos nos alinhar com Lúdio e nem com Abilio. Há essa certeza de que estaremos com o União", garantiu.
Leão disse também que existe dentro do Republicanos o desejo do deputado Diego Guimarães em ser candidato e que ele já expressou a vontade diversas vezes à imprensa, mas não à chapa de vereadores que é quem irá decidir. "Ele não foi conversar com a chapa ainda. O que ficou definido é que a decisão de compor com Botelho, ir ao pleito ou ser independente será da chapa. Isso foi definido pelo presidente municipal, o vereador Eduardo Magalhães", comentou.
Ela ainda discordou do vice-governador Otaviano Pivetta, que disse não acreditar que as eleições de 2024 farão seu partido se fortalecer para o pleito de 2026. "Obviamente o natural é caminharmos com o União Brasil porque temos o vice-governador Otaviano Pivetta que já declarou o seu apoio pessoal ao Botelho, o alinhamento com o governador Mauro Mendes, uma construção natural para 2026", concluiu.
Maria Angélica
Quinta-Feira, 27 de Junho de 2024, 12h11ANdré luiz
Quinta-Feira, 27 de Junho de 2024, 12h07Analista Político
Quinta-Feira, 27 de Junho de 2024, 10h01Isaias Miranda - jesus meu tesouro !
Quinta-Feira, 27 de Junho de 2024, 09h38