Política Terça-Feira, 16 de Maio de 2023, 14h:52 | Atualizado:

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TRABALHISTAS

Saúde de Cuiabá deve R$ 90 milhões

 

Da Redação

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A Comissão de Previdência e Assistência Social da Câmara Municipal de Cuiabá se reuniu nesta segunda-feira (15) para ouvir o co-interventor Israel Paniago da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECS). Israel Paniago foi abordado acerca das notícias veiculadas na imprensa de que há cinco anos a ECS descontava no holerite dos servidores, mas não recolhia os valores ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e nem depositava a contribuição do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), acumulando uma dívida com a União de aproximadamente R$ 90 milhões.

“Foi importante a reunião para ouvir o co-interventor no aspecto dele confirmar a existência desse rombo. Ele também entregou documentos sobre a situação para a comissão. Agora vamos cobrar dos órgãos competentes para que os gestores que causaram esse rombo, que configura apropriação indébita, sejam penalizados e tenham suas contas bancárias bloqueadas para repor o prejuízo causado ao erário público”, disse o vereador Dilemário Alencar, presidente da Comissão de Previdência e Assistência Social.

Na reunião também foi apontado que somente em relação a contribuição de INSS descontada no salário de servidor, a dívida é estimada em R$ 60 milhões. A Empresa Cuiabana tem cerca de 1.700 servidores. 

“Indubitavelmente os gestores que causaram esses prejuízos devem ser punidos e obrigados a pagar o dano feita a Empresa Cuiabana de Saúde e aos seus servidores, pois se eles não forem punidos, quem vai pagar por esse rombo será o contribuinte cuiabano”, cobrou Dilemário.

Participaram da reunião os membros titulares da Comissão de Previdência e Assistência Social, vereadores Demilson Nogueira (PP) e Rogério Varanda (MDB), bem como Fábio Marcelo co-interventor admirativo e financeiro da ECS e o procurador de Estado Hugo Lima, designado para atuar na secretaria municipal de saúde. 





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Comentários (1)

  • Marcelo Souza

    Terça-Feira, 16 de Maio de 2023, 18h36
  • Cadê o Ministério Público bque ainda não pediu a prisão dos envolvidos? Como estão recolhendo todos os meses as contribuições dos servidores, para onde foi o dinheiro? Apropriação indébita, furto qualificado, sonegação de impostos, formação de quadrilha... O que mais pode ser enquadrado? O COREN MT e o Sindicato da classe que sabia de tudo isso e ficou quieto todos esses anos.
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