Política Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 10h:22 | Atualizado:

Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 10h:22 | Atualizado:

NOVO GOVERNO

Taques propõe fim de 7 secretarias e corte de 70% de cargos comissionados

Novo Governo pretende reduzir em 20% o custo da máquina pública

GILSON NASSER
Da Redação

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 Coordenador da transição, Pivetta explicou a nova estrutura do Governo

Coordenador da equipe de transição do Governo do Estado, o prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), anunciou que a reforma administrativa que será implantada na gestão do governador eleito Pedro Taques (PDT) prevê a redução de sete secretarias no Estado. Segundo Pivetta, as atuais 19 secretarias serão reduzidas para 12.

O objetivo, segundo o coordenador da transição, é reduzir em até 20% as despesas com a máquina pública. Somente cargos comissionados serão cortados 70% dos atuais 6,4 mil. A demissão de servidores, considerada inevitável, não é vista com temeridade pelo governador eleito. “As medidas impopulares são tomadas para beneficiar a sociedade”, declarou.

O coordenador explicou que o Estado gasta R$ 7 bilhões por ano com a folha de pagamento. O valor corresponde a mais de 50% da arrecadação do Estado, que foi estimada em R$ 13,34 bilhões em 2014.

Pivetta explicou ainda que a redução de pastas e de servidores não devem prejudicar o funcionamento do Estado ou o atendimento ao cidadão. “Promoveremos a economicidade sem prejudicar os serviços diminuindo gente e burocracia, tornando o Estado mais ágil. Queremos o Estado servidor, mas que gaste o mínimo”, frisou.

O prefeito de Lucas afirmou ainda que as indicações políticas para secretarias e cargos comissionados serão analisadas e respaldadas por critérios técnicos. “Isso é inevitável. Foi o recado das urnas”, adiantou.  

Para valorizar o funcionalismo público, o próximo governo pretende implantar a meritocracia a exemplo do que ocorre nos Estados de Minas Gerais e Pernambuco. “Não estamos inventando a roda e estamos convictos de que o Estado pode ser mais servidor”, colocou.

REFORMA

O coordenador da transição mostrou como será a estrutura do Governo a partir de 1º de janeiro de 2015. As secretarias de Saúde, Educação, Fazenda, Ciências e Tecnologia e Meio Ambiente manterão as estruturas existentes. 

A atual secretaria de Cidades passará a ser denominada Cidades e Desenvolvimento Regional. Nelas serão englobados os departamentos de Cultura e Turismo, que terão as respectivas secretarias extintas.

As secretarias de Justiça e Direitos Humanos e Segurança Pública serão fundidas. Da mesma forma ocorreu com as Secretarias de Esporte e Lazer e Trabalho e Assistência Social. 

A Secretaria de Planejamento terá a responsabilidade sobre as autarquias MT Fomento, Central de Captação de Recurso, MT Par e a Arena Pantanal. Já a Secretaria de Gestão terá como órgãos vinculados a Escola de Governo, Cepromat, MT Prev, Iomat, MT Saúde e Arquivo.

As secretarias de Comunicação, Casa Militar e Controladoria passam a ser vinculadas diretamente a governadoria.

Já a atual pasta de Transporte e Pavimentação Urbana passa a ser denominada Transportes e Obras Públicas. Órgãos como a Procuradoria do Estado e Defensoria Pública não podem sofrer alterações porque são considerados institucionais.

Pivetta afirmou que todas as obras da Copa do Mundo serão repassadas aos municípios assim que forem concluídas. Na transição, haverá uma equipe especial para tratar das obras.

 





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Comentários (10)

  • Alexandre

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 23h50
  • Já temos incoerências nas novas secretarias, pois na arena pantanal que é uma estrutura voltada 100% para o esporte fica na estrutura do planejamento? E outra coisa, como que acabam com a secretaria de esportes logo depois de todo esforço para realizar a copa di mundo aqui e colocar Cuiabá na rota do turismo mundial e o pior, justo quando estamos entrando em um biênio olímpico?! Caro governador o senhor se comprometeu a ouvir o segmento em reunião quando ainda era candidato e ai toma uma atitude dessa? Já começa muito mal, pois não cumpre com o mínino acordado!!!
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  • polis

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 15h18
  • assim como Mauro Mendes fez em Cuiabá há a proposta de extinção da secretaria de cultura. É faz sentido. Vê-se que não entendem a importância da cultura. Olha aí o diabo juntando as peças. Em Cuiabá houve recuo. Ora, o fato de Janete Riva ter passado pela pasta ou porque conselheiros desviam recursos, não pode ser um dado concreto para se reduzir a importância de um setor que é mais relevante que todos os outros. Pois é, tem países ou mesmo estados que exaltam a cultura e faturam financeiramente com isso. Aqui uns beócios ...ah, deixa pra lá. Nem vou gastar letras virtuais.
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  • Paulo Boss

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 14h44
  • È uma pena ver neste espaço comentários maldosos de despeitados e incompetentes para passar em um Concurso Público. Quando poderia sim, tecer comentários de incentivos ou de críticas construtivas.. É bem Mato Grosso !
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  • fagner filho lemos

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 13h23
  • TEM QUE ACABAR COM O CONTRATO DA ÁBACO TAMBÉM SENHOR GOVERNADOR, EXISTEM SERVIDORES QUE SÓ VIVEM DE LICENÇA
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  • Paulo

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 13h19
  • A política do estado mínimo, nada mais natural para um governo conservador, reacionário. A história mostra que essa forma de governar só atende os interesses do mercado. Onde se está cortando? Nas áreas sociais. Com relação a meritocracia, não há um serviço público melhor, e minas e um exemplo negativo. O Estado tem que ser solidário e não meritocratico.
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  • zevg

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 12h40
  • ai povo besta que votou no taques pelo jeito quem vai mandar no estado é o pivetta...........
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  • Wilson Martins

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 11h56
  • Essas medidas representam a vontade da maioria povo mato grossense, que nao suporta mais tanta incompetencia no servico publico. Chega de \"cabide de emprego\". O Estado de Mato Grosso nao e\' o SINE. Parabens pela coragem e atitude para mudar.
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  • Reginaldo

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 11h25
  • D U V I D O !!!! mas se for assim começo a mudar de ideia sobre esse Taques
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  • Rebeca Cantarini

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 11h09
  • A SICME com a SEDRAF. Essa organização será uma bagunça. Além disso, há pastas que não podem ser extintas, pois os recursos federais oriundos de ministérios são unicamente para tais secretarias. Se forem fundidas, já eram.
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  • Antonio Costa

    Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2014, 10h35
  • A MELHOR NOTICIA DO ANO, EXONERAR OS COMISSIONADOS SANGUE-SUGA, APADRINHADOS POLÍTICOS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
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