Política Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2015, 12h:37 | Atualizado:

Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2015, 12h:37 | Atualizado:

CRISE A VISTA

TJ critica Taques por corte no orçamento

 

GAZETA DIGITAL

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O presidente do Tribunal de Justiça (TJ-MT), Orlando Perri, disparou duras críticas à projeção do Estado quanto ao orçamento do judiciário, que teve um declínio de 7% em relação aos anos anteriores. Para ele, o órgão tem o direito a um percentual com receita corrente líquida e que isto não é um favor que o executivo presta mas sim, uma obrigação.

Durante o balanço do biênio da presidência do judiciário, realizado na manhã desta sexta-feira (30), Perri disse que o judiciário tem por direito a arrecadação limite de 5,7% de todo orçamento arrecadado pelo Estado. No entanto, a projeção do executivo tem sido de até 3%, com o crescimento que chega, em média, a 11%. Com isso, o judiciário fica com a diferença de 7% que, para eles, é extremamente impactante. “Nós temos que fazer a projeção para os próximos três anos. E aí, quando o governo faz uma previsão clínida de crescimento de 2,59% eles nos impede, por exemplo, de tomarmos ações no sentido de contratarmos mais magistrados e mais servidores por causa da projeção que temos que fazer”.

O presidente justifica ainda que, o judiciário, a exemplo de outros órgãos competentes da lei no Estado, tem total direito ao percentual regido pela constituição. E que isto é uma obrigação do executivo. “Se o judiciário, a exemplo de outros órgãos, como a própria Assembleia Legislativa, o Ministério Público tem o direito a um percentual com receita corrente líquida, ele tem direito daquilo que o governo arrecadar. Não existe essa questão de excesso, isso não é um favor que o governo faz para nenhum órgão não. É obrigação”.

GESTÃO TAQUES

Questionado sobre a posição do governador Pedro Taques (PDT), Perri exaltou que o pedetista prevê um orçamento mais real ao judiciário. Ele ainda defendeu o excesso de arrecadação ao órgão. “E é o que nós precisamos, porque quando o governo faz uma projeção de uma arrecadação tímida, aí vem o tal excesso de arrecadação que se fala. E o judiciário, como outros órgãos, que recebe o percentual da lei de responsabilidade fiscal, tem direito sim esse excesso principalmente e especialmente quando o governo faz projeções tímidas de crescimento. A previsão no segundo quadrimestre tinha alcançado todo ano previsto pelo governo. E isso tem sido desastroso para o judiciário.”, finalizou.





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Comentários (5)

  • Thiago

    Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2015, 15h44
  • O judiciario vive em outro mundo...ou melhor a cabeça esta noutro pais...eles tem recesso enorme durante o ano e ainda tem ferias...ganham super salarios...produtividade zero.... sinceramente a gente critica muito o executivo...mas esses homens de toga se acham acima do resto da população....tem q diminuir o orçamento sim....pq todo mundo se sacrifica e eles nao podem?? são melhores do q os demais??? tem q responder isso
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  • cesar augusto

    Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2015, 15h30
  • DESASTROSO SÃO JUIZES GOZAR DE DUAS FERIAS POR ANO E AINDA OS RECESSOS DE FIM DE ANO SOMADOS TUDO ISSO E A DEMORA QUASE INTERMINAVEL DE JULGAR OS PROCESSOS TAQUES ESTA CORRETISSIMO NA SUA DECISAO.
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  • anderson

    Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2015, 13h33
  • O Presidente do TJ esta certinho!
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  • Jo?o do ?

    Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2015, 13h24
  • Mamar na vaca, ninguém quer. Só nas tetas do Estado. Se o judiciário ganhasse por produtividade, acho que todos morreriam de fome.
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  • Renato

    Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2015, 13h06
  • O Judiciário tem que aprender a conviver com orçamento apertado. Esse órgão quer gastar em excesso e ainda, prestar um péssimo atendimento ao público. O governador deveria era acabar com a farra dos benefícios (auxilio moradia, auxilio terno, auxilio livro, auxilio isso, auxilio aquilo). Como todos da iniciativa privada, esses magistrados, deveriam utilizar seus salários para a aquisição daquilo que almejam e não esperar tudo do estado. Pau na moleira deles taques.
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