Política Segunda-Feira, 09 de Setembro de 2024, 12h:20 | Atualizado:

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FORA DO BARALHO

TRE nega liminar e empresário pede prazo para trocar vice em Cuiabá

Miriam não fez atualização do título eleitoral com biometria

BRENDA CLOSS
Da Redação

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KENNEDY

 

O candidato a prefeito de Cuiabá, Domingos Kennedy (MDB), pediu o prazo de 10 dias à Justiça Eleitoral para que possa apresentar um novo vice em sua chapa após a juíza Suzanna Guimarães impugnar o nome da ativista Miriam Calazans (PDT) por ela não ter feito a regularização eleitoral com biometria. O pedido de mudança ocorre ao mesmo tempo em que o juiz Eustáquio Inácio de Noronha, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), negou mandado de segurança impetrado pela pedetista neste domingo (8). 

A defesa protocou o pedido de prazo ainda no dia 3 de setembro, antes mesmo da defesa da candidata apresentou recurso recorrendo na decisão que cassou seu registro. Ao que parece, o emedebista já não trabalhava com a possibilidade da pedetista concorrer ao pleito.

A defesa argumenta que o substituto pode ser filiado a qualquer partido da coligação, desde que a  sigla ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência. Em outras palavras, o nome que substituirá Calazans pode vir do MDB e a chapa pode se tornar 'pura'. 

"Nas eleições majoritárias, se o candidato for de coligação, a substituição deverá fazer-se por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência", sustenta.

Ocorre que dois dias depois, ou seja, no dia 5 de setembro, a defesa de Miriam apresentou recurso eleitoral para tentar reverter decisão que indeferiu o seu registro de candidatura. Nos bastidores comenta-se que já há um nome para ocupar a vaga de vice-candidata.

Entretanto, Calazans é uma indicação do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Ele teria até ameaçado retirar o apoio da candidatura de Kennedy caso ela não concorra.

Tentando sensibilizar o juízo, a defesa dela argumenta que a candidata é filiada ao PDT desde 1993, disputou várias campanhas, nas quais foi "deixada na mão" pelo próprio partido que não disponibilizou recursos financeiros e nem mesmo advogados para auxiliá-la. Enfatizam o fato de que ela só é postulante por ser indicação do presidente nacional.

Mesmo assim, diante da corrida contra o tempo e aparecendo na 'lanterna' em pesquisas de intenção de voto entre os eleitores cuiabanos, a defesa de Kennedy pediu o prazo de 10 dias para apresentar um novo nome para continuar concorrendo na disputa. "Assim, requer seja determinado ao candidato majoritário a Prefeito e a Coligação que faça, no prazo legal, a substituição da candidata a vice-prefeita", pede o candidato.





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