O vereador Jeferson Siqueira (PSD) revelou que ingressou com pedido de interpelação contra o deputado federal e prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), no Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao Jornal da Cultura FM, nesta terça-feira (12), o parlamentar disse que o bolsonarista terá que provar a denúncia de que houve interferência por parte do Comando Vermelho na eleição da Mesa Diretora na Câmara Municipal.
"Lá é foro dele e busquei colocá-lo em uma situação em que ele fale nomes, cite valores, quem foi o beneficiário, tudo que ele afirmou no decorrer das entrevistas, achando que estava por cima da carne seca por ser prefeito. Agora vai ter que provar e, não provando, vai virar uma ação criminal e eu não vou desistir de nenhum processo. Ele vai aprender a respeitar as pessoas. Ele fala tanto em patriotismo, democracia e vem mentir, acusar e não sustentar. Negativo! Vai ter que provar", disparou o vereador.
O cabo de guerra entre o legislador e o prefeito eleito começou quando demais parlamentares que fazem parte da atual base de sustentação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) lançaram o nome de Jeferson para ser o próximo presidente do Parlamento. Ao tomar conhecimento da articulação, Abilio denunciou suposta interferência do ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD), do presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (UB) e até mesmo da facção criminosa.
"Ficou nítido que o Abilio quis me desqualificar, desqualificar o parlamento que se opõe àquilo que entende como ideal para a Câmara. Disse que esse grupo tem interesses escusos ou que tem envolvimento com facções criminosas. Iisso é muito grave e muito sério. Quer dizer que a partir do momento que eu discordo do Abilio, eu tenho interesse escuso? Isso ficou muito ruim por parte dele como prefeito", opinou Siqueira.
Brunini também indicou o nome da vereadora eleita Paula Calil (PL) para comandar a Casa de Leis. Apesar de negar a interferência, o bolsonarista disse nesta semana que se envolveu demais no assunto e que iria parar.
Contudo, Jefferson se diz indignado com as insinuações das interferências externas e promete levar o processo adiante. "Ele fez sim essa ingerência na construção da Mesa Diretora e agora diz que se for verdade a Justiça está aí e se não for verdade vida que segue. Veja que irresponsável. Expor o Parlamento a ponto de querer estabelecer juízos e valores. Qualquer cidadão de bem faria o que eu fiz porque eu tenho uma história e não vou aceitar manchar a minha imagem com uma insinuação, uma conversa de bastidor, burburinho e depois 'vida que segue', negativo", encerrou.
JOSEH
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