Política Quinta-Feira, 15 de Maio de 2014, 08h:51 | Atualizado:

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PRESENTE DE VG

Vereadores são acusados de tentar extorsão contra ex-prefeito de VG

Grupo teria, de acordo com Diário de Cuiabá, tentado tomar fortuna de "Tião da Zaeli"

Da Redação

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No dia em que completa 147 anos de fundação, a cidade de Várzea Grande convive com mais uma denúncia envolvendo sua classe  política. Desta vez, caso se confirme, será um dos maiores escândalos da história da segunda maior cidade do Estado.

No jornal Diário de Cuiabá, a denúncia é de que um grupo de vereadores estaria extorquindo o ex-prefeito do município, Sebastião dos Reis Gonçalves (PSD), o “Tião da Zaeli”. O motivo da chantagem ao social democrata é de que os parlamentares exigem dinheiro, cujo valor ainda não foi descoberto, para aprovar as contas do ex-prefeito referentes ao ano de 2012.

“A ‘oferta’ seria não torná-lo inelegível ao pleito deste ano, mas ela teria sido recusada pelo social-democrata, que chegou a renunciar ao mandato em 2012 para não ser cassado pela Câmara”, diz trecho de uma nota publicada na coluna Cuiabá Urgente. Por estratégia, os vereadores desmembraram as contas de "Zaeli" e do ex-vereador Maninho de Barros (PSD), que administrou a cidade nos meses de novembro e dezembro de 2012.

A sessão para apreciar as contas de "Zaeli" e Maninho foi marcada para a próxima sexta-feira (16), no período da manhã. Com a recusa de “Tião” em ceder a pressão, os vereadores tendem a reprovar as contas do ex-prefeito.

Já as contas de Maninho, que deixou a prefeitura com dois meses de salários atrasados, devem ser aprovada com "louvor". Na noite de ontem, o vereador votou pela eleição de Jânio Calistro (PMDB) a presidente da Câmara para o biênio 2015/2016. A chapa vitoriosa na eleição teve apoio do prefeito Walace Guimarães (PMDB) e chegou aos 20 votos.

Vale lembrar que o Tribunal de Contas emitiu parecer contrário a aprovação do balancete dos ex-gestores "Tião da Zaeli", que ainda pode ser candidato a deputado estadual neste ano, e Maninho de Barros. Foram apontadas 12 irregularidades gravíssimas, como investimento em Educação abaixo do estipulado na Lei de Responsabilidade Fiscal, suspeita de desvio de recursos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento de Educação Básica), e excesso de gastos com pessoal.

Na mesma decisão, o Tribunal de Contas de Mato Grosso determinou que os dois devolvam R$ 2,8 milhões aos cofres públicos. Até hoje, nenhum deles devolveu sequer um real ao erário público.

 





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