O candidato do PR ao governo de Mato Grosso, Wellington Fagundes afirmou, durante entrevista ao MT1 nesta quinta-feira (13), que, se eleito, pretende concluir todas as obras públicas que estão inacabadas no estado, incluindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e investir em saúde, com investimentos em hospitais do interior, e em educação.
Fagundes foi o quarto a participar da rodada de entrevistas feitas pela TV Centro América, afiliada da Rede Globo, com os candidatos ao governo estadual. Assista no vídeo acima. As entrevistas seguem até esta sexta-feira (14). Na segunda-feira (10), o entrevistado foi Mauro Mendes, do DEM; na terça-feira (11), Arthur Nogueira (Rede), e, na quarta-feira (12), Pedro Taques (PSDB).
O último a ser entrevistado é o candidato Moisés Franz (PSOL), nesta sexta-feira.
Wellington Fagundes é senador e já ocupou vaga na Câmara Federal por seis mandatos.
Ele afirmou que houve omissão em relação à obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está parada desde dezembro de 2014. "Essa obra do VLT foi uma omissão total, inclusive do candidato de oposição que participa do mesmo governo, porque ele indicou as pessoas do governo Pedro. Vou trabalhar para que a gente possa concluir todas as obras. O VLT é algo que exige muita força de diálogo para que possamos encontrar uma forma de solucionar", disse.
Para ele, em casos emblemáticos, como o do VLT, em que houve a judicialização por falta de acordo entre governo e empresas responsáveis pela obra, é preciso fazer uma auditoria, mas não é necessário parar a obra. "Podia mandar fazer as auditorias e continuar trabalhando", disse.
Na entrevista, o candidato foi questionado sobre os programas eleitorais em que diz ter construído obras públicas sendo que os recursos são do governo federal e ele ocupa vaga no Poder Legislativo, além de ser alvo de uma ação na Justiça Federal por promoção pessoal ao vincular o nome dele a uma obra feita com recursos federais, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.
Fagundes alegou que lutou pela execução do projeto e que a placa diz que a obra foi construída com recurso alocado pelo deputado Wellington Fagundes. "A placa é muito clara: 'Mais uma obra conseguida com recurso alocado pelo deputado Wellington Fagundes', e não fui condenado. Foi uma ação proposta pelo (então) procurador Pedro Taques, então entendemos hoje que, se você colocar uma obra, uma conquista, é até uma forma de fiscalizar. Por exemplo, todas as obras nós mandamos para a Câmara de Vereadores e para os prefeitos", afirmou.
Saúde
Questionado sobre a forma como pretende gerir o recurso da ordem de R$ 1,8 bilhão previsto para a saúde para o ano que vem e se essa verba será suficiente para colocar em prática os projetos que têm para a área, o candidato afirmou que o dinheiro é insuficiente. "Nunca esse dinheiro vai ser suficiente principalmente na área da saúde. Cada dia a medicina vai ficando mais sofisticada, nós precisamos descentralizar a saúde e fazer com que o hospital do interior também tenha apoio e as filantrópicas. E essa luta eu conheço muito bem. O financeiro se for mal gasto é pior, se você começou uma obra e não concluiu ela é um prejuízo muito grande e sempre tenho dito que a obra inacabada não serve para nada, porque além de ter gasto o recurso público as vezes você gasta mais ainda para mantê-la", disse.