Por 9 a 7, o Partido dos Trabalhadores decidiu, em convenção realizada na manhã deste domingo (5), apoiar a candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) ao Governo do Estado. A legenda não lançou nenhuma candidatura majoritária e vai apoiar ainda o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B) ao Senado.
O presidente regional do partido, deputado estadual Valdir Barranco (PT), explicou que, inicialmente, a ideia do partido era estar num arco de alianças com partidos de centro-esquerda, como PDT e PSB. Todavia, com o desenho eleitoral do Estado, ficou constatado que o melhor caminho era a composição com o senador republicano.
Barranco explicou o Fagundes concordou com a principal proposta do PT, que é garantir palanque para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidência da República. “O presidente Lula será o único candidato a presidente neste palanque. O senador Wellington deu essa garantia a senadora Gleisi Hofman”.
O parlamentar estadual foi além e disse que Fagundes amplia suas chances de vitória ao se aliar ao PT. Segundo ele, o eleitorado de Lula em Mato Gross pode ser fundamental para o sucesso do republicano na disputa ao Palácio Paiaguás. “Ele já compreendeu que aqui no Estado não tem outra alternativa. No palanque da direita, já se decidiu que tem dois candidatos, que é o 25 e o 45. Ele precisa conquistar os votos populares. Os 35% que estão por aí, que ele precisa conquistar, só virão se ele fazer a defesa do legado do presidente Lula e diga-se de passagem que esse legado ele ajudou a construir, ele esteve presente, pois apoiou o presidente Lula”, citou.
Além do palanque nacional, o PT vislumbra na coligação uma chance de manter uma cadeira na Câmara dos Deputados – onde a aposta do partido é a ex-secretária de Educação, Rosa Neide Sandes – e ampliar a bancada na Assembleia Legislativa.
Para a Assembleia, o partido tem como apostas as candidaturas do próprio Barranco e também do ex-vereador Lúdio Cabral.
RACHA
A decisão do partido pela aliança com o PR não foi unânime. Um grupo de filiados defendia candidatura própria ao Governo do Estado e saiu insatisfeita da convenção.
Para Barranco, as divergências são normais, já que o PT abre espaço para os militantes opinarem e não toma decisão de cúpula. “Construímos democraticamente. O PT é assim, com diálogo, troca de ideias, as teses. Obviamente, quando não se atinge o objetivo, naquele momento não fica bom. Mas aos poucos vamos construir a unidade. Tenho certeza que para o Partido dos Trabalhadores teremos a defesa dos companheiros e companheiras que vão querer que o PT saia mais fortalecido”.
A adesão do PT, garantirá a Wellington Fagundes um dos maiores tempo na propaganda eleitoral no rádio e televisão. Isso porque, a legenda detém maior espaço nos veículos de comunicação por ter feito a maior bancada de deputados federais na eleição de 2014.
Além disso, o senador tem em seu arco de alianças partidos de médio porte, como o PR, PTB, PP e outros menores como PC do B e PRB.
Carlos Nunes
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 20h58Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 20h20Arno
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 17h11Eleitor de Sinop
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 17h02n?o eleitor em MT
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 16h55Juca
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 16h26De Esquerda
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 16h03Anonimo
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 15h52Leal
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 15h37La?rcio maodequiabo
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Domingo, 05 de Agosto de 2018, 14h56Paulo S?rgio
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 14h25Luis Carlos
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 14h23Cabritinho
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 13h48Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 13h42J Lopes
Domingo, 05 de Agosto de 2018, 13h41