O deputado estadual licenciado e secretário de Estado de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), negou que tenha um acordo com o governador Pedro Taques (PSDB) para que ele seja o próximo indicado para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A "amarração" política teria sido firmada em 2016, quando Santos aceitou ser candidato da base do governo a prefeitura de Cuiabá, em substituição a Mauro Mendes (PSB), que "recuou" de disputar a reeleição na véspera das convenções partidárias.
Wilson afirmou que seu planejamento é buscar a reeleição para deputado estadual e que inclusive já tem o apoio de lideranças para tentar retornar a Assembleia Legislativa. Ele afirmou ainda que pesquisas indicam que ele é um dos principais nomes para retornar a Casa de Leis pela vontade popular.
”Não tenho conhecimento sobre acordo algum. Meu projeto não é esse e sou candidato a reeleição. Isso aí foi uma matéria onde não fui ouvido e não falei. Sou candidato a deputado estadual. Tenho o apoio de seis prefeitos e dezenove vereadores. Acho que a disputa em Cuiabá reoxigenou meu nome e tenho informações boas de pesquisas no tocante a minha reeleição”, disse.
Com a desistência do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, de tentar a reeleição em 2016, o grupo do governador Pedro Taques teve que buscar, já próximo ao prazo final das convenções, um nome para substitui-lo. Wilson Santos então foi chamado para se candidatar. Ele foi o prefeito entre 2004 e 2010, quando tentou a eleição para o governo do Estado e ficou em terceiro.
Com forte rejeição, o tucano não queria disputar, mas teria sido demovido da ideia, com a suposta promessa de que seria nomeado ao TCE caso perdesse a disputa. “Não houve acordo. Quando o governador, faltando duas horas para terminar o prazo final do período de convenções, me chamou, estava ele, o secretário da Casa Civil na ocasião, Paulo Taques, e mais uma assessora. Eles me perguntaram quais as condições que eu exigia para aceitar a candidatura. Eu disse que nenhuma. Faço política de forma diferente. Sou companheiro, soldado de grupo. Lamentei o prefeito Mauro Mendes não ser candidato a reeleição, pois ganharia com tranquilidade”, afirmou.
O secretário afirmou que foi a sexta opção do grupo e que não é verdade que tenha feito algum acordo. Ele inclusive citou nomes que foram cogitados antes dele.
“O deputado Eduardo Botelho foi chamado e não aceitou. O deputado federal Fábio Garcia também foi chamado e não aceitou. O Guilherme Maluf também não. O Roberto França e o Dorileo (João Dorileo Leal, superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação) aceitaram, mas não tinham se desincompatibilizado a tempo. Acabei sendo a sexta opção. Quando eu cheguei, vi que o grupo estava numa situação angustiante. Fui companheiro e não fiz rigorosamente nenhuma exigência, então não há nenhuma verdade, de que há um compromisso do governador, quando me convidou para ser candidato a prefeito de Cuiabá”, disse.
Said Joseph
Domingo, 21 de Janeiro de 2018, 22h11Observador
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 13h58Jos?
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 13h52MARCELO - PAGADOR DE IMPOSTOS
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 12h49Cuiabano indignado
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 12h14Jocadomas
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 11h16Vlt
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 11h07Vov?zica
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 10h36To de Olho
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 10h11Auditor
Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 10h11