O deputado estadual Wilson Santos (PSD) descartou buscar uma carta de autorização para deixar a sigla, assim como seu ex-colega de partido, Nininho, que na semana passada conseguiu uma liberação para deixar a agremiação. Ao , Wilson explicou que não tomará nenhuma decisão partidária até o ano que vem, no período das janelas partidárias, mas adianta que o desejo de sua base eleitoral é pela permanência no partido comandado por Carlos Fávaro em Mato Grosso.
De acordo com Wilson, as movimentações políticas ainda estão prematuras, porque a nível nacional diversos partidos estudam coligações, fusões, ou federações para decidirem seus caminhos, por isso evita qualquer antecipação. “Eu não vou tomar nenhuma decisão antes de março. Eu estou no PSD, fui muito bem recebido. Continuo no partido, vou aguardar. Hoje há muita movimentação nacional em relação a fusões, em relação a incorporações, construção de federações. Então, a nível estadual é cedo para tomar qualquer decisão, eu continuo no PSD. Estou tranquilo no partido, há um desejo das principais lideranças que eu permaneça, vamos aguardar até março”, disse o deputado.
Desde o ano passado, Wilson já citava que poderia deixar o partido por algumas incompatibilidades. No último dia 9 de abril, Carlos Fávaro, assinou a carta de liberação para que o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho, deixasse a legenda sem o risco de perder o mandato. Com desfiliação, a sigla permanece apenas com uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), representada pelo deputado Wilson Santos.
O documento, assinado por Fávaro no dia 9 de abril, autoriza de forma irrevogável e irretratável a desfiliação de Bortolini, garantindo que o PSD não buscará na Justiça Eleitoral a retomada do mandato em razão da mudança partidária. “Em função do interesse do Deputado Estadual Ondanir Bortolini, solicitar a sua carta de anuência para desfiliar-se do Partido Socialista Democrático, sem sofrer qualquer sanção ou penalidade, conforme legislação vigente, e por contribuir com o crescimento do Partido no Estado de Mato Grosso até o momento, autorizamos, de forma irretratável e irrevogável, a desfiliação partidária, sem perda do mandato, bem como sua filiação partidária em partido político de sua livre escolha, sem, com isso, representar ato de infidelidade partidária”, cita.
APOLINARIO GENTIL USKNOV
Sexta-Feira, 16 de Maio de 2025, 09h48JOAO DA SILVA
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