Política Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 10h:43 | Atualizado:

Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 10h:43 | Atualizado:

EFEITO TAQUES

Zeca vai ficar isolado no PDT do Estado

 

A GAZETA

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

zeca-araguaia.jpg

 

A informação de que o governador Pedro Taques deve sair em agosto do PDT mobilizou lideranças do partido no interior do estado, que organizam uma verdadeira debandada da sigla, com pedidos de desfiliações já em trâmite. Em Barra do Garças, por exemplo, pelo menos 50 mebros do PDT devem deixar o partido, segundo estimativa do empresário Ubaldino Rezende, que foi destituído da presidência municipal do PDT e agora lidera os insatisfeitos.

Todos pretendem seguir Taques, que, ao que indicam os bastidores, caminha para filiação ao PSB. A movimentação se repete em Água Boa, onde o governador obteve 81,51% dos votos computados nas eleições de 2014.

Lá, a articulação é feita pelo influente médico Mariano Kolankiewicz Filho, que foi candidato a prefeito em 2012 com apoio de Taques, mas perdeu por cerca de 100 votos. Os dissidentes apontam que o clima gerado após o posicionamento do presidente do partido na Assembleia Legislativa, deputado estadual Zeca Viana, motiva a saída da legenda.

No inicío do ano, Viana criticou Taques pela postura do governo nas questões envolvendo a eleição para a Mesa Diretora, o que gerou uma cisão entre os aliados políticos. O deputado disse que o governador não teve maturidade política para reconhecer que aliados também devem fazer críticas.

Taques sempre evitou comentar o assunto com a imprensa. Os dissidentes lembram ainda que o governador era a maior liderança do PDT e que, agora, a legenda deve sofrer um esvaziamento, mesmo com as tentativas de Zeca, que nos últimos dias percorreu diversos municípios em reuniões com lideranças regionais.

Vereador por Cuiabá, Renivaldo Nascimento (PDT) afirma que a sigla vai perder vereadores da capital, sendo ele um dos que pretendem acompanhar o governador, e do interior. “O partido é feito de pessoas e essas pessoas não gostaram do posicionamento do presidente do partido. Certamente vai haver um esvaziamento”, avalia.

A opinião é compartilhada por Rezende, para quem pelo menos 70% das lideranças filiadas ao PDT devem seguir o governador Pedro Taques. Há ainda as tratativas envolvendo autoridades políticas, como vereadores, prefeitos e deputados de outras siglas que pretendem reforçar a base do governo em Mato Grosso. No caso dos parlamentares, a decisão está condicionada à janela eleitoral, em discussão no Congresso.





Postar um novo comentário





Comentários (4)

  • eduardo

    Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 13h07
  • deputado zeca viana vai ficar "isolado" junto com a grande maioria da militância do PDT, que vai permanecer no partido, lutando ainda mais pelo seu fortalecimento e lançar candidatos comprometidos com o estatuto partidário e os ensinamentos de brizola. quem nunca foi pedetista, só usou o partido como trampolim não vai fazer ninguém sentir falta, tais pessoas só os ciganos da política, migrando de partido-em-partido, sem identidade ideológica nenhuma...portanto, o pdt não vai se isolar coisíssima nenhuma, mas, vai expurgar certas figuras, politiqueiros profissionais, estes sim serão isolados da pior forma possível, isolados dos anseios da população nas próximas eleições...parabéns deputado zeca, a militância brizolistas está contigo!!!
    2
    1



  • Negro Preto

    Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 12h56
  • Taques está se mostrando um governador diferente dos demais. Nunca antes na história deste Estado, se viu o chefe do executivo se meter em tantas encrencas. Taques brigou com Zeca; comprou briga com sindicatos ao particionar aumento; está de beicinho com a imprensa (TV) que divulgou verdades... Se ele (Taques) vier em minha direção, corto volta. Vôte, não sou de briga.
    1
    0



  • Luis Carlos de Andrade

    Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 11h38
  • O povo não dá importância pra partido, quer tão somente que o candidato cumpra as promessas de campanha. Pelo visto não está acontecendo, mais uma vez a confiança do eleitor cai por terra. A lei deveria proibir a mudança de partido, eles só pensam neles. Vamos ver o que ele vai falar se for pra reeleição.
    4
    0



  • eurides

    Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 11h08
  • Não que eu quero defender A ou B, mas a politica infelizmente é assim qdo o PMDB era governo era o maior partido, qdo foi DEM também era o maior partido , qdo era o PSDB também era o maior partido e agora não deve ser diferente pra onde o Governador for os aproveitadores também vão junto, é assim que não temos um partido forte e com história como no Estados Unidos.
    1
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet