Sob fraca garoa, diversos fiéis estiveram na Arena Pantanal para a 38ª edição do Vinde e Vede, durante a tarde desse domingo (2), em Cuiabá. O evento, que ocorre entre os dias 1° e 4, pretende reunir até 20 mil pessoas todos os dias. Pensando em diversas idades, a programação do Vinde e Vede começou no sábado (1º), com o Celebra Jovem, que adentrou madrugada adentro. Já no domingo, houve a Renovação Carismática, com a reza do terço, a pregação de Moisés Rocha e a santa missa, no encerramento.

Já nesta segunda (3), haverá o Cenáculo Mariano de Nossa Senhora, e a terça (4), será o encerramento com o Cairos. Adriano Botelho, coordenador do evento, cerca de 15 ônibus estiveram presentes vindo tanto da capital, quanto do município de Santo Antônio, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde. “A nossa expectativa é de 15 a 20 mil pessoas por dia, e no ano passado arrecadamos 7 toneladas e meia de alimento, e a expectativa para esse ano é de 20 toneladas”, conta.

Neste ano, o Vinde e Vede adotou uma estratégia diferente, trazendo o palco para mais perto do fiel. “No ano passado, após o evento, muitos fiéis trouxeram essa dificuldade de não conseguir ver, os pregadores não conseguiam interagir, desta vez colocamos telões do lado norte e do lado sul, para que todos consigam ver”, explica.

Mesmo sob chuva, o setor oeste inferior foi enchendo durante toda a tarde. Por volta das 16h, quase todas as 17 mil cadeiras já estavam ocupadas, ouvindo a palavra do pregador Moisés Rocha, que falou sobre família e que o fiel católico não deve se culpar por pessoas afastadas da igreja.

“Nós estamos vivendo dias maus, onde a família não sabe o que onde que ela vai e a Bíblia e a doutrina católica tem essa direção que nós precisamos. O detalhe que às vezes a gente reclama da vida, sofre, sofre, mas a gente não busca a fonte correta. Então, se você sair de casa, desejar, se esforçar, a resposta vem porque Deus é comunicador por excelência”, explicou ao GD. 

Natural de 7 lagoas, Minas Gerais, ele conta que foi chamado pelos padres que estão atrás da organização do evento, mas que são mais de 30 anos pregando. Já a missa, ficou por conta do vigário Francisco Amaral, da Paróquia São João Bosco. "A nossa expectativa, é que aconteça uma corrente de graça, que é o clamor de que aconteça no nosso tempo, o mesmo que aconteceu no tempo dos apóstolos. Porque às vezes a gente pensa na evangelização, na ação social de uma forma muito humana, com recursos humanos, mas é uma graça de Deus. Porque a nossa meta não é aqui na terra, a meta é o céu",finalizou.