Cidades

Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 14h44

TRANÇAS

Funcionária de colégio militar denuncia racismo em MT

G1

 

A técnica administrativa educacional do Colégio Estadual da Polícia Militar Tiradentes, em Cuiabá, Isa Mara Castro Rondon, alega estar sofrendo preconceito por policiais da unidade e registrou um boletim de ocorrência denunciando ameaças de transferência após fazer tranças no cabelo. Uma denúncia na Corregedoria da PM também foi registrada na segunda-feira (25).

De acordo com a servidora, ela foi contratada para trabalhar até dezembro deste ano, mas, depois que trançou os cabelos, teria sido coagida a retirar as tranças para que continuasse atuando na unidade. O g1 teve acesso a uma conversa gravada entre a servidora e um coronel da instituição. “Se você quiser usar [as tranças] tudo bem, você vai usar, mas eu vou pedir pra te tirar daqui [do colégio]”, disse o militar.

A diretoria do colégio não quis se pronunciar sobre o caso, mas, ao g1, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que, mesmo o colégio tendo gestão militar, o código de conduta para os servidores públicos é o mesmo, independente da direção da unidade. Como o regulamento não proíbe o uso de tranças ou a pintura do cabelo, a funcionária não viola nenhuma cláusula do estatuto, conforme o estado.

Por outro lado, segundo a funcionária, a Diretoria Regional de Educação (DRE) forneceu uma lista de escolas para ela sair da militar e ser transferida para um colégio comum.

Ao g1, a servidora contou que alguns alunos do colégio reclamaram na diretoria do porquê ela poder fazer tranças e os estudantes não. Depois disso, Isa disse que passou a ser ameaçada pelos militares para fazer a mudança.

“Estudei no Tiradentes e entendo que tem um padrão de vestimenta e eles alegam isso, que porque fui aluna, automaticamente preciso seguir o padrão. Mas agora sou servidora pública, então não tem motivos para eu me vestir e me portar como aluna”, pontuou.

De acordo com o advogado Giovane de Albuquerque Figueiredo, a direção do colégio, por lei, não pode obrigar a funcionária a retirar as tranças ou tingir o cabelo e que essa atitude cabe indenização.

Devido à ameaça de transferência e por não constar a proibição da cor e da trança no cabelo no regulamento, Isa procurou a delegacia e denunciou o diretor, a coordenadora, que também é militar, e uma sargento por injúria racial e preconceito.

“Estou sofrendo preconceito por causa do rastafári que coloquei. Estou passando mal, não consigo dormir e nem comer. Me mandaram uma lista com escolas para eu ser transferida, mas nenhuma é próxima de onde moro. Não estou bem, nunca passei por isso antes”, ressaltou.

Comentários (22)

  • Maria Madalena  |  30/09/2023 23:11:51

    É inadmissível uma atitude desta. Agora professora tem que ser igual aluno!?? E desde quando usar tranças no cabelo é proibido?Racismo é crime! Hora de repensar os valores.

  • Irmão universal  |  30/09/2023 08:08:57

    Militar não pensa, não tem neurônios, só obedece.

  • Augusto  |  30/09/2023 05:05:56

    Ela quer é ganhar dinheiro fácil,já tem até advogado falando isso.

  • Para Raul |  30/09/2023 02:02:18

    Raul, sou preta, petista e te contar, de saco deste povo mimizento. Tô é com saudade de bozo, juro. Tem que ter postura sim. Quer usar cabelo rastafari e ajnda colorido? Muda de profissão. Ohh daqui uns duas vou ter é vergonha de ser preta. Povo ta muito chato. Estes dias minha filha de 5 anos apaixonou num macaquinho de pelúcia pra dar no aniversário da coleguinha que amaaaaa macaquinhos. Tive que convencê-la a trocar de presente com medo de ser acusada de preta racista.. pode isto? Meu Deus, viver tá muito complicado. PS: comprei o macaquinho pra minha filha que leva de vez em quando pra escola e a amiguinha já até levou pra casa dela emprestado de tanto que gostou do presente que poderia ser dela.

  • João Batista  |  29/09/2023 21:09:37

    Poderia dispensar o serviço de vigilante noturno da escola e contratar essa assombração... que trem horroroso

  • Raul |  29/09/2023 20:08:44

    Gente ele é professora, e não está em nenhum regulamento que professores tem que ter cabelos compridos, cabelos lisos ou proibição de tranças...o militar teria que ter falado para as alunos que professor é diferente e pronto...parem de falar bosta...pega uma cópia do regulamento que vcs estão dizendo que ela já sabia...bolsonaristas é tudo jumento e idiota...

  • Professor BHtino  |  29/09/2023 19:07:30

    Tu quando foi contratada já sabia das normas..do regime a ser cumpridas. Então agora do resta " puxar o carro" ou aceitar e cumprir as normas. Simples assim.! No mínimo deve ser uma LULISTA.

  • Karina |  29/09/2023 18:06:25

    ESTRANHO! Meus filhos estudavam lá e tinham vários professores e funcionários negros, com cabelos compridos, de barba e até trança e nunca soube falar de que tinham sido destratado ...

  • Linda MT |  29/09/2023 18:06:20

    É muito mimimimimi meu Deus.

  • Maria Auxiliadora  |  29/09/2023 18:06:08

    Isso que dá colocar na gestão escolar quem deveria estar nas ruas combatendo a criminalidade, perseguem negros e diferentes nas escolas como o fazem na rua.

  • Gugu |  29/09/2023 17:05:46

    Kkkkkk

  • Mímimi da porra  |  29/09/2023 17:05:46

    Tem gente que não sabe o que fazer pra aparecer, esses trem no cabelo é feio é ridículo pra quem é feio fica mais feio mais ridículo ainda, no mínimo tá querendo ser indenizada com essa história que não durmo, não como, ah vá se lascar merda

  • GENERAL JACINTO LEITE AQUINO REGO |  29/09/2023 17:05:10

    Desde criança eu vejo a imagem de Jesus Cristo (EUROPEU) com barba e cabelão, porque essa pira em cabelo curto e barba feita?. Os exércitos na idade média raspavam os cabelos e a barba devido aos piolhos e carrapatos, hoje não faz mais sentido. tendo e vista que quase todos temos acesso a agua e produtos de higiene. Tenho a minha teoria dá onde vem essa pira, vem do exercito de Tebas, se você não sabe o que foi o exercito de Tebas procure saber. Vou te dar spoiler... era um exércitos só de GAYs.

  • Antonio  |  29/09/2023 17:05:07

    Eu acho que o colégio tem uma diretriz, e quando a funcionária foi contratada assinou alguma coisa dando ciência disso o qual no momento concordou, porque uma pessoa bem esclarecido não ia simplesmente descriminar alguém, se fez isso deve ser apurado e o culpado deverá responder, porque isso que ocorreu pode não ser bem assim

  • Saudades de 1964 |  29/09/2023 17:05:06

    Estou mal..não consigo comer...não consigo dormir.!! Se tudo isso está acontecendo..te prejudicando, porque ainda está ai. Se a escola MILITAR tem seus regulamentos, o regulamento serve para alunos professores...servidores o que tem a fazer é cumprir. E ponto final.! Ohhhh...povim cheios de MIMIMIs..!!! Manda quem pode..quem tem direito...obedece quem tem juizo.

  • Jorge da Biblioteca |  29/09/2023 16:04:50

    Acorda gente. A reportagem é sobre um colégio militar. Nesses colégio não existe esse oba oba de liberou geral que a narrativa esquerdista quer empurrar goela abaixo de nossos jovens. Se liberar esse negócio de tranças, daqui a pouco está liberando outras coisas também.

  • Mafalda |  29/09/2023 16:04:46

    Creio que neste caso não seja uma questão de racismo e sim questão de regras. Talvez pela cor da trança, e uma vez que a instituição permite um funcionário ou estudante a usar, outros vão querer e acabará causando esse tipo de transtorno. Não é culpa da servidora, os militares poderiam ter conversado de uma forma mais assertiva, evitando deixa-la em uma situação tão desconfortável e ela também poderia deixar de ser chata e entender que você está em uma escola e não na UFMT, escola é um lugar com crianças e adolescentes que tentam imitar tudo veem.

  • Antônio |  29/09/2023 15:03:56

    Tem preto que é uma desgraça mesmo.... dá uma surra e quebra a perna dessinha...

  • Duvido e muito! |  29/09/2023 15:03:53

    Em se tratando dessas imundícies da esquerda que se classifica como "minoria" (vai dizer que é negra, lésbica, votou em Lula), duvido muito da veracidade desses fatos, até porque 70% da PM de MT de MT é composto de negros e 29% de pardos.

  • Contribuinte. |  29/09/2023 15:03:34

    Penso que os militares deveriam estar nas ruas, evitando um pouco dos crimes, não dentro de escolas.

  • Francispaulo  |  29/09/2023 15:03:24

    Preconceito racial, algo triste que ainda vai perdurar por muito tempo no nosso país. Parabéns pela coragem da servidora em denunciar!

  • Alcy |  29/09/2023 15:03:04

    Nós estamos sujeitos a normas e regras. No serviço público ou particular isso não é diferente. Seja nos uniformes ou nas atitudes, Nós aceitamos ou não! Simples assim. Nunca devemos ditar normas que seja do nosso agrado. Fora isso hoje é tudo mimimi.

Confira também: Veja Todas