Terça-Feira, 11 de Junho de 2024, 07h29
CAIXA DE PANDORA
Gaeco aponta que ex-diretor da PCE liderava esquema em MT
Policiais penais são suspeitos de ligações com CV
Da Redação
Deflagrada na última semana, a Operação Caixa de Pandora apontou que um dos principais responsáveis pela entrada de aparelhos celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE) seria o então diretor geral adjunto do presídio, Reginaldo Alves dos Santos, o ‘Peixe’. Segundo as investigações, cada celular renderia o pagamento de uma propina entre R$ 800 e R$ 2 mil, sendo que membros do Comando Vermelho seriam ‘sócios’ do esquema.
De acordo com as investigações, além de Reginaldo Alves dos Santos, os policiais penais Altamira Martins Brandão, Márcio Malan Soares Ferreira e Paulo Sérgio Coelho, juntamente com o assistente penitenciário Ronaldo Reis Gomes da Silva, faziam parte do esquema. Os celulares entravam no presídio durante serviços de manutenção, juntamente com equipamentos de desentupimento, dedetização e outras manutenções.
Os investigadores revelaram que o líder do esquema dentro da PCE seria o diretor geral adjunto, que desabilitava o detector de metais quando ocorriam este tipo de serviços na unidade prisional. Cabia a ele comprar, financiar, facilitar, vender, distribuir e entregar os celulares aos detentos, através de pagamento, feito sempre em dinheiro vivo.
Um dos detentos, identificado como “Alemão, atuava como sócio do diretor adjunto da PCE, tendo recebido como benefício em seu cubículo itens como frigobar, televisão e os próprios aparelhos celulares. Também atuavam como colaboradores do esquema, presos como Lacoste, Batman, Raphael Diego e Odair Amarelinho, alguns deles inclusive lideranças do Comando Vermelho em Mato Grosso.
A Operação Caixa de Pandora investiga um esquema de entrega irregular de celulares e peças para os aparelhos a detentos na Penitenciária Central do Estado (PCE). O grupo é investigado por promover articulações para garantir a entrada de materiais ilícitos, como aparelhos celulares e acessórios, nas unidades prisionais da Capital, obtendo vantagem econômica ilícita e causando prejuízos à segurança pública dentro e fora do Estado.
Conforme o Gaeco, os elementos probatórios colhidos durante a investigação demonstram que servidores do Sistema Penitenciário ingressaram e ou facilitaram a entrada de aparelhos celulares e acessórios na Penitenciária Central do Estado, os quais eram utilizados pelos presos. Através dos dispositivos, os detentos praticavam e ordenavam vários crimes extramuros.
Também foi constatado que o ingresso dos aparelhos era facilitado através de advogados, que se valiam da prerrogativa de sua profissão para entregar aparelhos celulares, componentes e acessórios durante visitas aos internos no parlatório. Os aparelhos eram entregues para líderes da organização criminosa Comando Vermelho.
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