Terça-Feira, 25 de Novembro de 2014, 12h57
PESQUISA
IBGE mostra aumento do IDH e longevidade dos cuiabanos
G1
O PIB [Produto Interno Bruto] da região metropolitana de Cuiabá, incluindo Várzea Grande, Santo Antônio de Leverger e Nossa Senhora do Livramento, apresentou crescimento vertiginoso nos últimos 10 anos. De 2000 a 2010, mais que triplicou, passando de R$ 4,57 bilhões para R$ 14,8 bilhões, como aponta pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgada nesta terça-feira (25).
Contudo, apesar do aumento do PIB do Vale do Rio Cuiabá, o percentual de participação da região metropolitana no produto interno estadual teve queda. No início da década passada, era responsável por 34% do total estadual e, 10 anos depois, esse percentual reduziu para 24,8%. Essa queda demonstra que o PIB dos mais de 130 municípios restantes, que têm em sua maioria a agricultura, pecuária e indústria como base da economia, também cresceu nesse período. O PIB representa a soma financeira dos bens e serviços produzidos e oferecidos pela região.
A região metropolitana também teve evoluiu nos quesitos educação, longevidade e renda, indicadores que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que saltou de 0,668 para 0,767 em 10 anos. O avanço maior ocorreu na área da educação [acesso ao conhecimento], cujo índice era de 0,533 e subiu para 0,700.
As pessoas também têm vivido mais. O índice de longevidade [vida longa saudável] que era de 0,766 em 2000 aumentou para 0,834 nos 10 anos seguintes. O padrão de vida também aumentou, porém, não tão considerável quanto os outros quesitos analisados.
A renda passou de 0,729 para 0,773. Conforme IDHM divulgado no ano passado, a renda média per capita da população mato-grossense quase dobrou nos últimos 20 anos, passando de R$ 395,34, em 1991, para R$ 762,52, em 2010.
O estudo divulgado hoje mostra que a renda per capita mensal dos moradores da região metropolitana fica entre R$ 335,56 e R$ 4.207,97.
Dos quatro municípios pesquisados, Cuiabá possui o maior IDH (0,785) e está entre os municípios brasileiros com desenvolvimento humano alto. Assim como nos dados gerais das cidades do Vale do Rio Cuiabá, o que mais cresceu na capital, em termos absolutos, foi a educação, seguida por longevidade e por renda.
Em 2000, a região metropolitana apresentava IDH igual a 0,668, o que a deixava entre os municípios com médio desenvolvimento humano. Em uma década, conseguiu avançar e melhorar a posição. E, em 2010, a região apresentou IDH de 0,767, passando para a faixa de alto desenvolvimento humano, como demostra a pesquisa. Nesse período, a população desses municípios cresceu, passando de 726.220 para 833.766.
Houve redução de desigualdade do IDH entre as unidades de desenvolvimento humano da região. O estudo aponta que, em 2000, a diferença entre o menor e o maior IDH era de 0,431 e, 10 anos mais tarde, caiu para 0,325.
O maior avanço, de 0,189, ocorreu no Parque São João e São Gonçalo/Beira Rio, em Cuiabá, e em Várzea Grande. Já os bairros Jardim Vitória, Altos da Serra, Cohab Nova, Doutor Fábio Leite, Jardim Santa Amália, Residencial Lagoa Azul apresentaram vantagem de 0,179 em relação ao início da última década. No entanto, a média de crescimento do IDH na capital foi de 0,101.
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