Segunda-Feira, 25 de Abril de 2022, 08h11
RED MONEY
Justiça mantém prisão de “financeiro” do CV em MT
Operação investiga movimentação mais de R$ 50 mi no tráfico, roubos e outros crimes
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, manteve a prisão de Wambastther Olliom Bispo Moreira, apontado como o “financeiro” da facção criminosa Comando Vermelho, e um dos alvos da operação “Red Money”. A decisão é do último dia 6 de abril. Conforme os autos, Wambastther foi preso em outubro de 2019, porém, ele possui pelo menos outras duas condenações na esfera penal da justiça, além de também responder a outros processos.
“Wambastther Olliom Bispo Moreira foi denunciado no Núcleo de Movimentação Financeira do CVMT, pela prática, em tese, dos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro [...] Impõe-se observar que, neste caso, há presença da situação de perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado, uma vez que o mesmo possui 02 executivos de pena bem como responde a outros processos criminais”, explicou a juíza.
Um grupo dentro dos 39 réus do processo também alegou “inépcia da inicial”, circunstância onde a acusação é feita sem elementos robustos, que ao menos indiquem a probabilidade de crime. A juíza Ana Cristina Silva Mendes, porém, não concordou com o argumento. “Quanto a inépcia da denúncia, destaco que pode ser acolhida somente quando sua deficiência impedir a compreensão da acusação e a defesa do acusado, o que não se verifica na hipótese dos autos. Os requisitos mínimos para a propositura da ação foram atendidos: há descrição da figura típica, em tese, imputada aos acusados; os acusados foram devidamente identificados e qualificados; há descrição das condutas imputadas e pedido de condenação na peça inicial”, ponderou a magistrada.
De acordo com o processo, são réus por suposto envolvimento com o Comando Vermelho João Bosco de Campos, Regina Gomes Gorget, Michele Rogeria Delfino, Monyse Karolyne dos Santos Silva, Fabiana de Oliveira Viana, Rafael do Nascimento Brandão, Daiane Pereira dos Santos, Carla Patricia da Silva Mota de Castro, Dayane Cristina de Souza, Aline Martinha de Oliveira, Amanda Caroline Francisca da Silva, Marcia Ferreira Dias da Costa, Rita de Cassia Bispo Aguiar, Lenine Marques de Arruda, Luma Valéria Pereira de Farias, Wellington Vicente da Silva, Kelle Cristina Guia de Moraes, além de Armando Cesar dos Santos Lemes.
A lista de réus é completada por Wanderson de Souza Mangela, Rosilene da Silva Bispo, Soilir Lemes do Nascimento, Marcia Helena Lopes, Maria Carmem de Oliveira, Simone Lima da Silva, Roniclei Araújo da Silva, Reginamar Lopes Machado, Silbeni Regina Pereira, Mariza Aparecida do Nascimento Sousa, Damares Regina da Silva Rodrigues, Heverton Luan Alves Correa, Wambastther Olliom Bispo Moreira, Osnalda da Silva Rodrigues, Maria Aparecida Andrade dos Santos, Jidalton Schneider da Costa, Iamara Gabriel Macedo, Silvano Oliveira Lima, Sérgio de Oliveira Silva, Marlene Ferreira e Jucelia Marcelina da Costa.
O grupo é suspeito de movimentar mais de R$ 50 milhões no tráfico de drogas, roubos e outros crimes. Empresas também teriam sido utilizadas para a lavagem de dinheiro. A juíza Ana Cristina Silva Mendes intimou todos eles para audiências de instrução e julgamento que devem ocorrer entre os dias 23 e 26 de maio de 2022.
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