Sexta-Feira, 06 de Agosto de 2021, 11h25
TERRA ENVENENADA 2
Justiça solta vereador envolvido em contrabando de agrotóxicos
Toninho Bernardes é vereador em Sinop e um dos alvos da operação “Terra Envenenada” da Polícia Federal
Da Redação
O juiz da 5ª Vara Federal de Cuiabá, Jeferson Schneider, concedeu liberdade ao vereador de Sinop (500 KM de Cuiabá), Toninho Bernardes (PSL), um dos alvos da operação “Terra Envenenada”, da Polícia Federal. As investigações apontam que uma organização criminosa – da qual Toninho faria parte -, estaria comercializando agrotóxicos contrabandeados do Paraguai e da China.
Segundo o advogado do vereador, a prisão foi revertida uma vez que o mandado de busca e apreensão contra o membro da Câmara de Vereadores de Sinop já foi cumprido. Apontou ainda que não há risco às investigações com ele solto.
A Polícia Federal ainda não deu detalhes da atuação da organização criminosa, nem de seus alvos. Segundo informações preliminares, os agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão na residência e no gabinete do parlamentar na Câmara de Vereadores.
O objetivo da ação foi o combate ao ingresso, transporte e comercialização de agrotóxicos ilegalmente importados mediante extensa rede criminosa formada a partir do Paraguai e China até o norte de Mato Grosso.
Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, expedidos pela Justiça Federal que foram cumpridos nas cidades de Sinop, Sorriso, Feliz Natal, no Estado de Mato Grosso, além de São Paulo, Campo Grande e Terra Roxa, no Paraná. Por conta do sigilo da decisão judicial não foram divulgados os demais alvos.
A investigação originou-se da análise do material e depoimentos colhidos na primeira fase da operação, quando foi desmantelada organização criminosa e apreendida mais de uma tonelada de agroquímicos contrabandeados ou adulterados.
Desde essa etapa inicial, a Polícia Federal intensificou as investigações e identificou grandes grupos de fornecedores regionais e nacionais, cujos líderes e integrantes foram presos nesta data.
Foram apreendidos documentos e materiais de interesse para investigação, agrotóxicos, além de armas irregulares.
Os investigados responderão por comercialização e transporte de agroquímicos de uso proscrito (artigo 15 da Lei n° 7.802/89), constituição de organização criminosa (artigo 2° da Lei n° 12.850/2013), lavagem de dinheiro e outros crimes que vierem a ser descobertos. As penas variam de 2 (dois) a 10 (dez) anos de reclusão.
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