Sábado, 22 de Junho de 2024, 18h56
PORTABILIDADE
Mãe tenta reaver carro apreendido com filho que deu golpe em servidores
Envolvidos no esquema aplicaram golpes na casa dos R$ 23 milhões
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João Filho de Almeida Portela, negou a devolução de um Hyundai HB20 apreendido com José Victor de Lana Sinikevicz, alvo da operação “Falsa Portabilidade”. O pedido de restituição foi feito pela mãe do suspeito, que teria comprado o veículo para o filho trabalhar como motorista de aplicativo.
De acordo com informações do processo, a mãe do suspeito ingressou com o pedido de devolução do HB20 alegando que o veículo, na verdade, era dela.
Em depoimento, no entanto, José Victor de Lana Sinikevicz admitiu que a mãe tinha comprado o veículo para ele trabalhar, observou o juiz em sua decisão.
“O filho da requerente afirmou no interrogatório que: ‘o veículo Hyundai/HB20, cor preto, ano/modelo 2016/2017, o qual está em nome de sua mãe, e que comprou para o interrogando trabalhar como motorista de aplicativo’, demonstrando, novamente, a propriedade do bem, mesmo estando em nome de terceiro”, analisou o juiz.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPMT), ao menos 51 pessoas teriam participado das fraudes reveladas na operação “Falsa Portabilidade” entre dezembro de 2018 e setembro de 2023. Os prejuízos estimados seriam de R$ 23,5 milhões à plataforma de negócios online Mercado Pago, utilizada pelos golpistas.
As investigações revelaram que os suspeitos aplicavam o golpe criando uma conta bancária na plataforma do Mercado Pago, utilizando-se indevidamente de dados pessoais das vítimas, além de documentos falsificados. Posteriormente, eles solicitavam a portabilidade de salário e, uma vez creditado, dispersavam os valores através de diversas operações financeiras.
De acordo com a denúncia, a função de falsificar documentos cabia a José Deodato Correia Junior. Eles eram usados por Cley Rubens Rodrigues da Cruz, Douglas Menegotto Lima, Emerson Carlos da Silva Pinto, Ires Riane Rodrigues do Carmo, Renato Eduardo Ludwig Estevo, Emelly Luana da Silva e José Victor de Lana Sinikevicz.
Os investigadores apontaram ainda que havia um grupo que atuava na compra de contas bancárias de terceiros, formado por Heitor Rocha Machado, Hyallen Rocha Machado, Cleiton Santos Ferreira, Alex Vitor da Silva, Lauricio Barbosa da Silva, Raiza Pereira dos Santos, Wender Rossani Bezerra, Alexandre Rodrigues de Paula, além do próprio José Deodato Correia Junior.
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