Cidades

Sexta-Feira, 14 de Março de 2025, 23h43

CASO EMILLY

MP analisa se familiares podem criar bebê de mãe morta em MT

Menor de 16 anos perdeu a vida de forma chocante

Da Redação

 

A 14ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Cuiabá instaurou, por cautela, notícia de fato, na quinta-feira (13), com o objetivo de garantir a proteção integral da recém-nascida roubada da mãe Emilly Azevedo Sena, adolescente de 16 anos que foi brutalmente assassinada na capital. As primeiras diligências foram determinadas pelo promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) solicitou ao Conselho Tutelar, no prazo de 48 horas, visita ao núcleo familiar da jovem para analisar se existem familiares aptos a receber a bebê, bem como comparecer ao Hospital Santa Helena, onde ela se encontra, para aplicar as medidas de proteção cabíveis. Além disso, determinou o encaminhamento dos autos à equipe técnica do Núcleo da Promotoria para a realização de estudo psicossocial simplificado do caso junto ao núcleo familiar da criança, com a finalidade de analisar se existem familiares da criança aptos a recebê-la e indicar quais medidas de proteção são necessárias neste momento.

O prazo é de três dias úteis para entrega dos relatórios. Após as deliberações iniciais, Paulo Henrique Amaral Motta declinou a atribuição do caso para a 5ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Várzea Grande ante a informação de que todos os familiares da criança residem na cidade. A partir de agora, estará à frente do acompanhamento do caso o promotor de Justiça Silvio Rodrigues Alessi Junior.

Comentários (5)

  • Eleitor |  15/03/2025 11:11:47

    Por certo o MP deve achar que o Estado é o mais indicado para criar a criança, já que tudo que o Estado faz é tão bom: saúde, educação, segurança pública... afinal, vivemos na Noruega.

  • Otavio |  15/03/2025 10:10:15

    A família além de perder a filha será que vai perder a neta?? O MP tem que propor uma pensão visando a família manter a criança.

  • Eliane |  15/03/2025 08:08:24

    ÓBVIO...que é a familia da mãe do bebê que deve criar , qual a dúvida ? A moça morreu sem ter feito nada de errado , sem dever nada , morreu por inocência , imaturidade , DEUS Jà ESTà CUIDANDO DELA . e o bebê é uma parte da moça que vai continuar na familia . Quanta INSENSIBILIDADE questionar com quem deve ficar , eu que não estudei , que não ocupo cargo nenhum sei que é a familia da mãe do bb e ponto final .

  • Revoltado |  15/03/2025 07:07:27

    Muito me admira MP entrar nesse caso,se não tivesse acontecido nada com a mãe do recém nascido ,o MP não saberia da existência da criança,a família iria criar do mesmo jeito,e o fim do mundo o MP mandar investigar a família para ver se vão conseguir criar o bb ,daí paciência.

  • Roberto  |  15/03/2025 06:06:09

    A justiça ainda tem dúvida se o bebê tem que ficar com a familia ? Que absurdo !

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