Sexta-Feira, 05 de Abril de 2024, 17h30
GRAVATAS
MP defende prisão de advogado "pombo-correio" do CV em MT
Jurista é suspeito de dar suposta para organização criminosa
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O Ministério Público do Estado (MPMT) emitiu um parecer pela manutenção da prisão do advogado Tallis de Lara Evangelista, apontado como um “pombo-correio” da facção criminosa Comando Vermelho. Em parecer assinado pelo procurador de justiça Hélio Fredolino Faust, e também pelo promotor de justiça Wesley Sanchez Lacerda, o MPMT aponta que Evangelista seria um “braço jurídico” da organização criminosa, atuando além das prerrogativas de advogado.
Além de Evangelista, pelo menos outros três advogados são suspeitos de auxiliar faccionados do CV como “leva e trás” de informações trocadas entre membros da quadrilha que estão dentro ou fora da cadeia. “No presente caso, os advogados, valendo-se de tal condição, realizaram diversas tarefas para além da atividade jurídica ética e legal, ou seja, atuaram à margem da lei com o propósito de embaraçar investigações policiais, repassar informações da atuação policial em tempo real, bem como intermediar a comunicação entre os líderes da organização criminosa que se encontram privados de liberdade e os demais integrantes da organização soltos”, diz trecho do parecer.
Conforme as investigações, dois suspeitos, identificados como Robson Júnior Jardim dos Santos, vulgo “Sicredi”, e Tiago Telles, conhecido como “Sintonia”, seriam os líderes do Comando Vermelho em diversas cidades do norte de Mato Grosso. O parecer do MPMT aponta que a dupla exerce o controle da facção nos municípios de Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã e de boa parte de Sorriso.
Nesse sentido, conforme o MPMT, o advogado Tallis Evangelista teria proximidade com Tiago Telles, que pediu ao defensor para comparecer à Penitenciária Central do Estado (PCE) com o objetivo de retirar a liderança “para conversar”. Ao advogado, chamado de “pombo-correio” pelo MPMT, também são atribuídas ameaças feitas a uma vítima do Comando Vermelho.
“Telles afirma que o Dr. Tallis já está escalado para retirar o recluso e servir como ‘pombo-correio’ dos recados. Telles encaminha o boletim de ocorrência e explica detalhes do caso, tal como o fato da vítima ter implicado a liderança em uma videochamada. Demonstra-se, neste ponto, que o Dr. Tallis tenta embaraçar a investigação ao entrar em contato e coagir a vítima do crime de sequestro e tortura”, revelam as investigações.
O parecer do MPMT não é vinculado à decisão judicial, que ainda irá analisar o pedido de liberdade do suspeito. Tallis é um dos alvos da operação “Gravatas”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) no dia 12 de março de 2024, que identificou a atuação de três advogados e um policial militar como membros do Comando Vermelho.
Tretas | 06/04/2024 08:08:29
Se colocar um sino no pescoço de muitos advogados.sobre essas articulações .,..Não dormem direito....Essa merda aà é normal com a maioria de criminalista ...
I instituições limpas. | 05/04/2024 21:09:01
Esse não é advogado, mas um criminoso. Espero que a OAB/MT tenha tomado uma medida para extirpar esses bandidos dos quadros da advocacia. Esses bandidos são uma vegonha para os advogados. Bandidos envolvidos com essas associações criminosas tem que serem mantidos presos até a decisão final. Essas organizações tem que serem desmantelada.
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