A defesa de Mikael Chumaqui não conseguiu reverter a condenação a 2 anos e 3 meses de prisão contra o cliente pelo crime de tráfico de drogas em Sinop (501 Km de Cuiabá). Na última quarta-feira (30 de julho), a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) analisou um recurso da defesa do suspeito, flagrado no ano de 2020 com 35 gramas de pasta-base de cocaína.

Mikael Chumaqui alegou em sua defesa que a condenação na primeira instância apenas levou em conta as declarações dos Policiais Militares que participaram da abordagem que localizou as drogas com o suspeito. 

No processo, um sobrinho de Chumaqui, menor de idade, teria “segurado o B.O.”, ou seja, dito que a pasta base, encontrada na mochila do tio, na verdade era sua.

O desembargador Gilberto Giraldelli não concordou com a defesa do suspeito, revelando que o processo apurou que assim que viu os policiais dentro de sua residência, Chumaqui teria tentado sair “apressadamente” do imóvel, dizendo que iria trabalhar.

“O conjunto probatório aponta em sentido diametralmente oposto. As circunstâncias fáticas, aliadas ao acervo probatório, especialmente os testemunhos, dão grau de certeza que o recorrente mantinha em sua posse as substâncias entorpecentes com inequívoca destinação ao comércio ilícito”, ponderou o desembargador.

Mikael Chumaqui ainda pode recorrer nos autos.