Sábado, 12 de Agosto de 2023, 15h15
AVALANCHE
TJ mantém prisão de “Saci” por furtar 1,2 mil motos em Cuiabá e VG
Ele é um dos alvos da operação “Avalanche”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) nos anos de 2022 e 2023.
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a prisão de Everton de Moura Alves Rodrigues, o “Saci”, dono da Americana Motos, envolvida num esquema de roubos, receptação e vendas de peças de pelo menos 1.200 motos na Baixada Cuiabana. Ele é um dos alvos da operação “Avalanche”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) nos anos de 2022 e 2023.
Os magistrados da Segunda Câmara seguiram por unanimidade o voto do desembargador Pedro Sakamoto, relator de um habeas corpus ingressado pela defesa de “Saci”. A sessão de julgamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (9).
A defesa do réu, preso desde abril de 2023 na segunda fase da operação “Avalanche”, alegou que não há nos autos provas fortes o bastante para manter “Saci” na cadeia. O desembargador Pedro Sakamoto discordou do argumento, lembrando que as investigações, na verdade, apontam que o empresário seria um dos “maiores receptadores” de peças de motocicletas furtadas e roubadas de Mato Grosso.
Ainda de acordo com o desembargador, “Saci” também estaria por trás de diversos “desmanches ilegais” ao lado de outros réus revelados nas investigações da operação “Avalanche”.
OPERAÇÃO AVALANCHE
Segundo investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC), Marcos Torres Vieira – em conjunto com Ettore Anacleto Vieira, Igor Anacleto Vieira e Marcelo Faria Lino -, era proprietário da Xtreme Motos. O estabelecimento faria parte de um esquema de roubos, furtos e receptação de motos e de peças de motocicleta ao lado da Americana Motos, administrada por Everton de Moura Alves, o “Saci”.
Outras duas empresas ainda foram utilizadas no esquema, segundo as investigações da PJC. Os suspeitos também “comercializavam” as motocicletas furtadas ou roubadas. Ao todo, 1.200 veículos teriam sido alvos dos crimes.
“Ettore e Marcos Torres adquiriram outras duas empresas denominadas Trilha Motos, cadastradas em nome do funcionário Vitor Hugo Itakura, consoante consta no sistema da receita federal e Junta Comercial do Estado. Nesse contexto, verificou-se também, que as investigadas também figuram como ‘laranjas’ pela organização criminosa. De mais a mais, constatou-se que, os investigados proprietários da empresa Xtreme Motos, atuavam nas vendas das motocicletas furtadas ou roubadas”, revelaram as investigações.
Segundo a PJC, Rafaela Vilas Boas tinha o papel de "esfriar" as motocicletas, com o fornecimento de placas e lacres falsos. A operação “Avalanche” expediu 23 mandados de prisão, além de 37 de busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. A PJC aponta ainda a adulteração de pelo menos 150 placas de motocicletas, e um prejuízo às vítimas estimado em R$ 12 milhões.
Elias | 13/08/2023 08:08:51
Por isso que o Bolsonaro é querido aqui no Cuiabá e vg..ta cheio de gente boa..mas a culpa é do lula com certeza
Djuca | 12/08/2023 16:04:12
Deve ter algo errado nessa investigação, como o Saci vai andar de moto com uma perna só? Ou não troca de marcha ou não usa o freio....
Marcos | 12/08/2023 15:03:45
É só entrar com pedido de habeas-corpus no STF e ter a sorte de cair na mão de um dos aliados de Lula que ficará em liberdade.
Galileu | 12/08/2023 15:03:13
Achei que era voto e não moto. Aà me recoreu a Lula. Mas ladrão são todos iguais no ato. Mas na absorvição alguns são privilegiados.
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