Cidades

Quarta-Feira, 08 de Maio de 2024, 19h12

PREOCUPAÇÃO

Tragédia no sul acende alerta para MT, diz secretário

PABLO RODRIGO E ALLAN MESQUITA

Gazeta Digital

 

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirmou que a tragédia climática no Rio Grande do Sul acendeu um alerta em Mato Grosso, que também poderá sofrer com a seca e incêndios na região do Pantanal e no Cerrado. As queimadas registradas nos últimos anos devastaram imensidão de vegetação de deixaram animais desabrigados, causando grande impacto ambiental.

Segundo ele, o assuntou chegou a ser discutido com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na reunião que tratou da licença ambiental para as obras do Portão do Inferno. Garcia alerta para uma possível seca no Pantanal, o que potencializaria focos de incêndios na região.    

“Nós temos uma preocupação grande esse ano, em especial com a região do Pantanal. A gente tem observado um volume de chuvas naquela região menor do que nos anos anteriores, portanto, existe uma preocupação grande com incêndios no Pantanal”, disse nesta quarta-feira (8).  

“A gente teve ontem, inclusive, na presidência do Ibama com a bancada do Senado Federal e nós conversamos sobre a necessidade da gente fazer previamente um alinhamento entre essas entidades, Ibama, ICMBio, governo de Mato Grosso e todos os Poderes constituídos para que a gente possa organizar bem o enfrentamento a essa seca em toda a região de Pantanal”, completou. 

Ambientalistas e especialistas apontam que a flexibilização das regras potencializa as tragédias ambientais, como as enchentes no Rio Grande do Sul na última semana. Em Mato Grosso, nos últimos anos, a Assembleia Legislativa (ALMT) aprovou várias leis flexibilizando a legislação ambiental, como o plantio e empreendimentos em áreas úmidas no Pantanal, a liberação de mineração em reservas legais, entre outras.  

O governo Mauro Mendes (União) encaminhou à Assembleia um pedido de autorização para doar R$ 50 milhões dos recursos do por meio do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para o Rio Grande do Sul. Medida foi aprovada e deve ser sancionada na quinta-feira (9).

Comentários (10)

  • JOSEH |  10/05/2024 14:02:52

    Cú deste almofadinha, em 1941 a enchente no RS foi pior. Quantos carros tinha? Qual a população da época? Mato Grosso e Amazônia era intacta.

  • JOSEH |  10/05/2024 14:02:30

    Evangelina ém 1941 qual era a degradação? Qual era a população?

  • Antonio Manuel da Silva Patinha |  10/05/2024 03:03:15

    Antonio Portugues de Rondonopolis diz que casa arrombada trancas na porta .Antonio vem a anos alertando para os crimes ambientais onde pessoas criam degradacao por enriquecimento ilicito.A saude e preocupante e sua prevencao tanto na natureza como temos que estudar muito sobre o clima arranjar solucoes para o planeta.Antonio esta com solidariedade coma vitimas destes anos que vive em Rondonopolis esta a teoria do enfeito que toca a todos.

  • Eliazar  |  09/05/2024 20:08:40

    A pergunta que não quer calar. O que estão fazendo para o combate a incêndios de grandes proporções? Cadê o investimento em tecnologia para monitorar a área do Pantanal antes mesmo do incêndio se propagar? Quer saber? Tem muitos grandões envolvidos nesses incêndios PROPOSITAL que ocorrem todo ano, e curiosamente não conseguem conter o fogo, chegando a queimar por três meses. Impressionante que é todo ano e não há nenhum preparo para apagar.

  • Geraldo Magela da Silva  |  09/05/2024 17:05:15

    Enfim alguém pensou que esse desequilíbrio ambiental poderá nos afetar num futuro bem próximo.

  • Anderson |  09/05/2024 16:04:51

    Eu esperava comentários ruins sobre a matéria mas curti. Parabéns aos 3 comentadores, assino embaixo às críticas ao governo estadual.

  • Anselmo Roberto Marretto  |  09/05/2024 15:03:03

    Esses políticos do mato grosso falam e não dizem praticamente nada. Pobres eleitores...

  • Evangelina Conceição |  09/05/2024 12:12:12

    cuiabá ja é inabitavel, nos q somos teimosos mesmo de morar nesse inferno

  • Quem trabalha da área |  09/05/2024 08:08:54

    Já estamos alertando isso, ano após ano, desde 2012. Vai ser igual o RS, onde rolou um relatório das autoridades ambientais em 2015, que foi ignorado e "perdido", conforme o governo gaúcho, que alertava em detalhes que essa tragédia iria acontecer, não que poderia, o relatório afirmava que que iria acontecer, como aconteceu. Agora ninguém é o pai da bagunça, só tem político João Sem Braço. Até 2050, a Baixada Cuiabana ficará inabitável. Depois não digam que não houve aviso.

  • Tá çerto |  08/05/2024 19:07:40

    A tal preocupação (até parece, kkkkkk) vai ter efeitos práticos? Vai ter verba para prevenção de desastres naturais? Vai ter planos de combate a incêndios, inundações, falta de água? Vai ter maior cuidado com preservação de meio ambiente, mananciais encostas, florestas? É óóóóóóóbvio que não. Só conversa pra boi dormir, quando a merda acontecer coloquem a culpa nos comunistas, greta, ongs, leonardo de caprio, ongs, e segue o baile até a próxima tragédia.

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