Sábado, 17 de Fevereiro de 2024, 17h48
MANTUS
Transportadora envolvida no jogo do bicho tenta reaver carro
Pedido foi negado pelo juiz Jean Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, negou a devolução de um Toyota Corolla à Agnaldo G. Azevedo Transportes, empresa ré por envolvimento com o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, principal alvo da Operação Mantus.
“Argumenta, em breve síntese, que a apreensão do veículo marca Toyota, modelo Corolla, ano 2013, ocorreu de forma equivocada, uma vez que o nome da empresa é o mesmo nome da pessoa física (sócio administrador), este sim destinatário do mandado de busca e apreensão, pelo que requereu a restituição”, pede a empresa.
Em decisão publicada nesta sexta-feira (16), o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra lembrou que a operação “Mantus” - deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) em 2019 -, revelou duas organizações criminosas que atuam no “Jogo do Bicho”.
Especificamente em relação à Agnaldo G. Azevedo Transportes, as investigações apontam para a suspeita da empresa constituir organização criminosa, exportar ao exterior produtos com origem no “Jogo do Bicho”, além de sequestro e extorsão.
“Mencionada inicial acusatória relata que o réu Agnaldo Gomes de Azevedo é responsável por gerenciar organização criminosa extremamente estruturada, com níveis de hierarquia entre seus integrantes e tarefas determinadas para cada agente, com o fim de obter vantagem patrimonial ilícita por meio da contravenção penal do jogo do bicho e da lavagem do dinheiro adquirido com a atividade ilícita”, analisou o magistrado.
OPERAÇÃO MANTUS
De acordo com informações do processo, a Operação Mantus foi deflagrada em 29 de maio de 2019 pela GCCO, e prendeu o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, além de outras 31 pessoas, em Cuiabá. Na residência de Arcanjo, os agentes de segurança encontraram R$ 200 mil em dinheiro vivo.
As investigações revelaram a existência de duas organizações criminosas, que utilizavam, inclusive, práticas de sequestro e tortura contra seus adversários, e que atuavam no jogo do bicho em Mato Grosso. Uma delas era liderada por João Arcanjo Ribeiro ("Colibri"). A outra tinha como líder o empresário, e também “Comendador”, Frederico Muller Coutinho, que estava à frente da "ELO". Assim como seu concorrente, Coutinho foi preso pelos policiais da PJC na GCCO.
A PJC também informou que, apenas no período de 1 ano, as duas organizações movimentaram em contas bancárias cerca de R$ 20 milhões – excluindo os valores que circulavam em dinheiro vivo. João Arcanjo Ribeiro chegou a ser preso na operação, mas foi solto no fim de setembro de 2019. Frederico Muller Coutinho também já se encontra fora da prisão.
Contribuinte indignado | 19/02/2024 23:11:57
Só de impostos já pagou uns 3 carros
Alex | 18/02/2024 08:08:42
Desde quando um corolla 2013 É CARRÃO? Nem quando era novo, em 2013.....
Jao Pedra90 | 18/02/2024 08:08:07
carrão.... vovorolla ano 2013 (dois mil e TREZE)
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