Economia

Sexta-Feira, 05 de Agosto de 2016, 10h31

CRISE

Com dívida de R$ 4,2 milhões, papelaria entra em recuperação em Cuiabá

Da Redação

 

A juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da 1º Vara Cível especializada em Falência, Recuperação Judicial e Cartas Precatórias, deferiu em nesta terça-feira o pedido de recuperação judicial do Grupo Dallas que reúne as empresas Comercial Ourinhos ME, Papelaria Pantanal e Comercial Prime de Móveis Eireli ME. As empresas tem passivo de pouco mais de R$ 4,2 milhões e empregam cerca de 50 pessoas.

O Grupo Dallas nasceu em maio de 2001, com a Dallas Papelaria, no CPA II em Cuiabá. Em  dezembro de 2007 inaugurou a sede própria, com um investimento da ordem de R$ 800 mil reais,  sendo parte capital próprio e o parte com financiamento.  A empresa, movida pelo aquecimento da economia local e promessas da Copa do mundo 2014 resolveu abrir outra empresa em 2012, a de vendas de materiais para escritório e informática, para licitações e vendas a órgãos públicos a Comercial Prime de Moveis juntamente com a Papelaria Pantanal, voltada para atender ao varejo.

Porém, em meados de 2015, com forte queda no faturamento das empresas, as empresas se viram em situação extremamente delicada, e se viu obrigada a reduzir drasticamente o número de seus colaboradores. Depois deste período passou a enfrentar grave crise interna até decidir pela ação de RJ.

De acordo com Clovis Sguarezi Mussa de Moraes, da Galdino, Sguarezi & Vieira, advogado responsável pela RJ, um dos principais diferenciais deste deferimento prevê que a empresa possa participar de licitações públicas sem a respectiva certidão negativa. Na decisão a juíza Anglizey reconhece a atuação da empresa e relata... “por todo exposto,  não vejo óbice ao deferimento do pedido ficando a parte requerente autorizada, por ora, a participar de licitações, sem que seja obrigatória a apresentação das certidões negativas.”.

Na decisão ainda, conforme lei 11.101/2005, foi nomeado o administrador judicial da recuperação. E ficam suspensas por 180 dias todas as ações de execução contra o grupo. O plano de recuperação deve ser apresentado em 60 dias.

 

Comentários (2)

  • Renato |  05/08/2016 11:11:59

    Pelo valor cobrado nas mercadorias por essa empresa, não foi surpresa tem entrarem em RJ. Ninguém compra lá. É tudo muito caro.

  • R.M. |  05/08/2016 11:11:03

    ÉÉÉÉ... Tempos difíceis muitos anos tendo o Estado com cliente maior, agora é administrar o preju... e tentar se salvar

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