Quarta-Feira, 04 de Julho de 2018, 15h45
ESTABILIZAÇÃO FISCAL
Empresas começam a contribuir com novo fundo de MT
Contribuição começou a vigorar em 1º de julho; segmentos apoiam socorro a saúde
Da Redação
O novo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio/MT), o empresário José Wenceslau Júnior, participou na tarde de terça-feira (03), na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de uma reunião entre segmentos do comércio e o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo. O encontro teve por objetivo discutir o novo Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso (FEEF/MT).
O recolhimento ao FEEF/MT será obrigatório para o período compreendido entre 1° de julho de 2018 a 30 de junho de 2019. O prazo e as regras foram publicados no Decreto 1.563/2018 do dia 29/06
A proposta é uma medida apresentada pelo Governo do Estado e tem conseguido apoio de segmentos do comércio varejista em Mato Grosso. Já aprovada pela Assembleia Legislativa, a medida aumentará em 2% a alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no setor durante os próximos 36 meses. O fundo deverá ser voltado integralmente à Saúde, não podendo ser usado para nenhuma outra área, como o pagamento da folha.
Segundo dados apresentados pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), a arrecadação deverá aumentar em R$ 180 milhões por ano. Para 2018, o Executivo calcula uma arrecadação de R$ 107 milhões a mais em decorrência da nova alíquota.
Um dos primeiros segmentos a apoiar o FEEF/MT foi o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Louças, Tintas, Vidraçaria, Ferragens, Elétricas e Hidráulicas do Estado de Mato Grosso (Sindcomac/MT), presidido também por Wenceslau. “No caso do segmento de material de construção, onde pagamos 10,15% de ICMS, nós concordamos em pagar mais 2% de FEEF/MT por 36 meses, sobre os produtos publicados na lista do CEDEM, que são produtos contemplados pela Lei. Nº 9.480. Porque conseguimos ter margem de lucro para aderir a medida, por isso selamos o acordo”, afirmou Wenceslau.
Recém-empossado como presidente da Fecomércio/MT, ele afirmou que “tem a missão de dialogar com todos os todos os segmentos empresariais para ver quais setores conseguem ter margem de lucro para aderir ao FEEF/MT, visto que o impacto de mais um imposto reflete diretamente no bolso no consumidor. Só a partir deste diálogo, deste consenso a Fecomércio/MT pode definir o posicionamento sobre o Fundo”.
Em sua apresentação, o secretário Rogério Gallo agradeceu o empenho dos segmentos presentes em ajudar o Estado neste momento de dificuldade econômica e explicou que o Governo também estuda um projeto para simplificar a política de arrecadação no Estado.
A expectativa é que, além de simplificar a atual política, o novo projeto também diminua as altas taxas de inadimplência de empresas junto à Sefaz, além de diminuir os processos administrativos contra empresas e proporcionar ao contribuinte que corrija possíveis erros durante procedimentos que envolvem dados fiscais, como pagamento de notas, sem punição imediata, por meio de notificações extrajudiciais.
AUDITOR SENIOR | 05/07/2018 02:02:31
FECOMERCIO VIROU PUXADINHO DO PAIAGUÃS.... FORA VENCESLAU, FORA SANGRADORES DO CONTRIBUINTE,...
TANGARENSSE | 05/07/2018 02:02:29
COMEÇOU BEM ESTE PRSIDENTE FANTOCHE DA FECOMERCIO, BONECO DE TAQUES, MARIONETE DE TAQUES... NOS COMERCIANTES NUNCA MAIS QUEREMOS VER VC NA FRENTE DA FECOMERCIO... PATETAS
Eduardo | 04/07/2018 18:06:18
Quem vê, até pensa que a saúde tem pouco recurso, é mal administrado
Jhunnyor | 04/07/2018 16:04:56
Esse governo sofre de um problema crônico de incoerência. Faz levantamentos, estudos e comissões para estudos para manter e ampliar a concessão de incentivos (na verdade o mais correto seria dizer abatimento de um percentual do icms) para alguns segmentos enquanto, por outro lado, cria um fundo (que é simplesmente aumento de icms) para outros segmentos. Ora, é inerente que esse aumento de imposto sobre o comércio varejista, será arcado, obviamente, pelos consumidores, que necessariamente consomem do varejo, uma vez que tais produtos tem uma demanda relativamente inelástica (em termos simples: não se tratam de bens de luxo, são, geralmente de primeira necessidade). Qual consumidor comum vai comprar diretamente cimento ou vidro da fábrica ou vergalhões da siderúrgica? Por que não cortar a despesa de custeio e pessoal em pelo menos 2%? Por que não cortar benesses e penduricalhos de algumas categorias de servidores com vencimentos estratosféricos? Mas não, o chicote deve cantar no lombo do trabalhador do setor privado de renda média real de RS 1.938 (carteira assinada) e do trabalhador sem carteira assinada RS 1544 (dados da Pnad Continua 1º Trimestre 2018), que é o consumidor do varejo, pagador primário de impostos.
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