Sábado, 05 de Abril de 2025, 20h30
FORÇA DO AGRO
Grupo em MT compra fazendas por R$ 2 bilhões e acumula 650 mil hectares
Novas propriedades, somadas, tem mais de 40 mil hectares
COMPRE RURAL
O Grupo Bom Futuro, um dos maiores produtores agrícolas do Brasil, acaba de consolidar mais um passo estratégico em sua expansão. Pertencente aos irmãos Eraí, Elusmar e Fernando Maggi Scheffer, o conglomerado anunciou a aquisição de duas grandes propriedades rurais em Mato Grosso, anteriormente arrendadas, pertencentes à Proterra Investment Partners, gestora de private equity originada da Cargill.
As duas fazendas — Itaipu, em São José do Rio Claro, e Tupi Barão, em Ipiranga do Norte — totalizam 43 mil hectares, dos quais 35 mil hectares são agricultáveis, destinados principalmente ao cultivo de soja, milho e algodão.
Juntas, as propriedades têm valor estimado de mais de R$ 2 bilhões, embora o Bom Futuro tenha fechado o negócio por cerca de R$ 1,8 bilhão, em pagamento à vista, segundo apurou o portal The AgriBiz.
A Fazenda Itaipu possui aproximadamente 24,4 mil hectares, sendo 18 mil agricultáveis. Já a Tupi Barão soma 18,6 mil hectares, com 10,5 mil hectares aptos ao cultivo. Ambas já estavam sob operação do grupo por meio de contratos de arrendamento, e agora passam definitivamente ao seu controle.
Infraestrutura e diversificação agrícola
As áreas adquiridas reforçam o modelo agrícola do grupo, que aposta na diversificação de culturas, na rotação de plantio e na eficiência logística. A Fazenda Itaipu, por exemplo, abriga um armazém com capacidade para 500 mil sacas, o que facilita o escoamento da produção e amplia o controle de qualidade e prazos de entrega.
Além disso, a localização estratégica em regiões produtivas do estado contribui para a sinergia operacional com as outras unidades da empresa, otimizando custos e ampliando a presença territorial.
Grupo ultrapassa 650 mil hectares cultivados
Com esta aquisição, o Grupo Bom Futuro supera a marca de 650 mil hectares cultivados, considerando safra e safrinha. A companhia mantém 35 unidades de produção em Mato Grosso, focadas no cultivo e beneficiamento de grãos e fibras, e se consolida como um dos maiores players do setor agrícola brasileiro.
Atualmente, o grupo colhe anualmente cerca de 1,9 milhão de toneladas de grãos, além de 360 mil toneladas de pluma e 440 mil toneladas de caroço de algodão. Na pecuária, outro pilar do negócio, o grupo comercializa mais de 90 mil cabeças de gado por ano.
Tecnologia, sustentabilidade e liderança do Grupo Bom Futuro
Fundado pela família Scheffer, o Grupo Bom Futuro tem sua sede em Mato Grosso e é reconhecido por investimentos consistentes em tecnologia, inovação e sustentabilidade. Além da produção em larga escala, também investe em pesquisa agrícola e projetos de responsabilidade socioambiental, reforçando seu compromisso com a evolução do agro brasileiro.
Comentarista | 07/04/2025 08:08:29
Me obrigo a retrucar o "Faz o L", pois a ignorância destes cidadãos petistas é tão grande, que não se consegue entender. Quantos "MST" precisa para produzir o tanto que um grupo desses produz? Você sabe? Acordem, pelo amor de Deus, pois a coisa está chegando ao fundo, e depois vocês verão o quanto era bom esse tempo atual... Você que sabe tudo, já procurou ler sobre Cuba e Venezuela, o que eram antes, e o que são agora? Ah, não gosta de leitura né, sei. Você gosta de ter um celular, deitar no sofá dia inteiro, e esperar o pagamento das bolsas, é isso?? Meus parabéns, você é uma pessoa feliz...
FabrÃÂcio Carvalho | 06/04/2025 08:08:00
O governo de Mato Grosso deveria exigir uma contrapartida social maior sobre o acúmulo de terras. 650 mil hectares acumulados que geram riquezas para meia dúzia de sócios. Só pagar os pequenos impostos obrigatórios é pouco. Grande parte da produção é isenta de impostos porque é exportada. A contrapartida social do grupo BF é quase nula. Se bobiar o PIB anual desse grupo é maior que 50 municÃpios de Mato Grosso juntos. Fica a reflexão.
FAZ O L ! | 05/04/2025 23:11:15
Propriedades não que não cumprem a função social estabelecida na constituição federal brasileira, espero que o governo confisque estas terras e doem pro MST, que são as pessoas que realmente produzem alimentos para os BRASILEIROS !
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