Quarta-Feira, 24 de Julho de 2019, 05h45
Guedes confirma injeção de R$ 42 bilhões com saques do FGTS
Terra
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta terça-feira, 23, que o governo pretende liberar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não apenas para este ano, mas para os próximos também. Os saques poderão ser feitos das contas ativas e inativas e a injeção na economia deverá ser de R$ 42 bilhões.
"O governo passado soltou só inativos. Vamos soltar ativos e inativos. Eles soltaram uma vez só, nós vamos soltar para sempre. Todo ano vai ter", disse.
"Eu tinha falado que ia ser em torno de R$ 42 bilhões. E vai ser isso mesmo. Deve ser uns R$ 30 bilhões neste ano e R$ 12 bilhões no ano que vem. São os R$ 42 bilhões que eu falei, só que vocês vão ver que há novidades, coisas interessantes", disse, sem dar maiores detalhes.
Na quarta-feira passada, o Estadão/Broadcast revelou que o governo estudava liberar até 35% das contas ativas e inativas do FGTS. A reportagem também antecipou que estava sendo estudada uma forma de limitar o saque total em caso de demissão sem justa causa, mas que haveria uma compensação ao permitir que o trabalhador sacasse uma parcela do fundo todo ano no mês de aniversário.
Depois da divulgação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou os porcentuais e adiantou que a liberação teria potencial de injetar R$ 42 bilhões na economia. Em seguida, o Ministério da Economia afirmou que refez os cálculos e que deveriam ser liberados R$ 30 bilhões.
O anúncio era para ser feito na semana passada, em meio à solenidade de 200 dias de governo Bolsonaro, mas o setor da construção civil pressionou preocupado que a retirada dos recursos poderia reduzir o uso do FGTS como fonte para financiamentos para os setores imobiliário, de saneamento básico e infraestrutura a juros mais baixos. Agora, o anúncio deve ser feito na próxima quarta-feira, segundo o presidente Jair Bolsonaro.
Na última segunda-feira, 22, o Estadão/Broadcast antecipou que o limite dos saques extras neste ano deve ser de R$ 500 por conta. O valor máximo seria para contas ativas (dos contratos atuais) e inativas (de contratos inativos). O limite vale para cada uma das contas. Ou seja, se o trabalhador tiver duas contas, uma ativa e outra inativa, ele poderá sacar R$ 1 mil.
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