Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 03h19
Inflação volta a subir na previsão da Focus para 2015
Terra
O esforço de levar as projeções do mercado financeiro para convergir para a meta de 2016 deu um passo atrás no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 10, pela instituição. De acordo com o documento, a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) do ano que vem subiu de 5,40% para 5,43%. O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% em 2016, mas, recentemente, a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos preços.
Mesmo com esta alta agora, no entanto, a projeção ainda é menor do que a vista há um mês. Na ocasião, a mediana para o IPCA de 2016 estava em 5,44%. Pelos cálculos da instituição revelados no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, o IPCA ficará em 4,8% em 2016 no cenário de referência e em 5,1% no de mercado.
No caso da inflação de 2015, houve elevação pela 17ª vez seguida. A estimativa para o IPCA deste ano avançou de 9,25% da semana anterior para 9,32% agora. Há um mês, essa projeção estava em 9,12%. No RTI de junho, o Banco Central havia apresentado estimativa de 9% no cenário de referência e de 9,1% usando os parâmetros de mercado. Na última ata do Copom, da semana passada, o BC informou que suas projeções para 2015 também subiram mais.
Chama atenção também o movimento do Top 5, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, nas estimativas apresentadas hoje. A mediana para o IPCA de 2015 passou de 9,27% para 9,53%. A nova previsão também está maior do que a de há um mês, quando era 9,12%. No caso de 2016, a previsão desse grupo passou de 5,41% para 5,42%. Quatro semanas antes estava em 5,27%.
Para a inflação de curto prazo, não houve mudanças. A projeção para o IPCA de agosto permaneceu em 0,30% no período. No caso de setembro, que apareceu pela primeira vez no documento, a taxa esperada é de 0,40%, a mesma do levantamento anterior.
Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente foram reduzidas pela sétima semana seguida e passaram de 5,67% para 5,59%. Há quatro semanas, estavam em 5,85%.
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