Sexta-Feira, 24 de Janeiro de 2020, 15h48
MÁFIA DA CANA
Postos usam correção do ICMS do etanol para "ganhar em cima" de clientes em MT
Órgão de defesa do consumidor estão intensificando fiscalização nos postos
Da Redação
O Procon de Mato Grosso tem acompanhado o aumento no preço do combustível, que surpreendeu o consumidor mato-grossense nos últimos meses. O monitoramento dos preços nos postos da capital iniciou em dezembro de 2019.
De lá pra cá, foram realizadas três ações, sendo: entre os dias 13 e 20 de dezembro de 2019, nos dias 09 e 10 de janeiro e, a mais recente, nos dias 20 e 21 de janeiro de 2020. Uma quarta ação está em andamento.
Um dos motivos da elevação da tarifa deve-se aos reajustes realizados pela Petrobras, que passou novas tabelas de valores para as distribuidoras de combustíveis em 2020. Porém, a decisão de o quanto desse reajuste será passado ao consumidor depende dos critérios adotados pelo mercado e fica a decisão dos postos que serão afetados com o aumento.
Dados divulgados pela Secretaria do Estado da Fazenda (Sefaz) estimam que esse acréscimo possa chegar até a R$ 0,06 centavos para o consumidor. Porém, há casos de aumento de até R$ 0,30 centavos por litro. “Já encontramos casos de aumento no preço sem que os postos tivessem adquirido combustíveis com a nova tabela de reajustes”, explica o gerente de Fiscalização e Controle de Mercado do Procon-MT, Ivo Vinícius Firmo.
Segundo ele, o intuito das fiscalizações é verificar o preço de venda e aquisição. “A ação tem como objetivo examinar quais os valores que os comerciantes estão agregando ao combustível, como também, por quais preços eles estão comprando das distribuidoras”.
Casos de elevação sem motivo são classificados como aumentos arbitrários, que são proibidos, conforme está previsto no Art 39 do Código de Defesa do Consumidor - Lei 8078/90. Desrespeitando ainda termos previstos no Art. 36 da Lei 12529/11, referente ao de defesa da concorrência, prevendo ilegalidade de aumentar arbitrariamente os lucros.
Desta forma, o Procon MT salienta a atenção do consumidor no momento da compra, exigindo sempre a nota fiscal que deve conter informações como ICMS, nome do estabelecimento, assim como valor pago pelo cliente. Para que, em casos de abusos, possa procurar uma unidade do Procon e registrar a reclamação.
Paulo Sérgio | 24/01/2020 20:08:50
Eu acho estranho, posto gasolina grande, posto pequeno, com ou sem bandeira, arumado ou esculhadado, centrou ou periférica, são todos os mesmos valores. É máfia? É tabelado por cima? E ainda tem os que vende adulterados, não acontece nada, todos funcionando! Porque? É bem mato grosso!
J.José | 24/01/2020 20:08:35
Gente! Tudo estoura no consumidor.
alexandre | 24/01/2020 18:06:20
Estado produtor vai se tornar o álcool e gasolina, mais cara do Brasil, ótimo pra economia. LogÃstica, remédio, comida tudo caro..
Samuel da Silva Alencar | 24/01/2020 17:05:40
A corrupção continua...cabe aos mocinhos combatê-la, pois os vilões sempre estarão a maquinar um plano para burlar a lei.
BOLSONARO2022 | 24/01/2020 16:04:12
O Brasil não precisa de inimigos, os próprios fazem cartel para se ajudarem e ferrar o povo restante ... O Estado não faz nada, todos levam! E o consumidor que se ferra, sempre ! Se continuar votando em quem é do Agro e quem é desses seguimentos, os mesmos só fara por eles. E os partidos que eles geralmente saem candidatos, são os mesmo dos que roubaram no passado, troca só o ator, vê aà o Silval, saiu o mesmo e colocou Senador, Deputado, Governador e Vereadores que sempre estavam juntos, somente se revezando. Tem que trocar Geral.
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