Domingo, 05 de Março de 2017, 08h42
VENDAS CASADAS
Rede de lojas em MT é acusada de "venda casada" de produtos
VINÍCIUS LEMOS
Da Redação
A juíza Celia Regina Vidotti, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular da Capital, agendou para 10 de abril uma audiência de instrução e julgamento contra o grupo Novo Mundo Móveis e Utilidades Ltda. A empresa é acusada de praticar irregularidades na inclusão de itens adicionais nas vendas de seus produtos.
Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o grupo Novo Mundo praticava a venda casada sem informar a cliente que estava acrescentando itens que não haviam sido solicitados. Entre os acréscimos realizados nas vendas sem autorização prévia do consumidor, estavam seguros, garantias, produtos ou serviços.
“Em síntese, o MPE informa que a Novo Mundo inclui serviços de seguro de vida e garantia estendida, a preço popular, sem a anuência dos consumidores, o que configura violação ao princípio da transparência nas relações de consumo”, relata parte da denúncia encaminhada pelo MPE à Justiça.
Na ação civil pública proposta contra o grupo Novo Mundo, em 2015, o promotor de Justiça Sérgio Silva da Costa criticou a conduta da empresa ao praticar vendas casadas. “A postura adotada pela empresa, ao omitir do consumidor os preços agregados ao valor final da mercadoria, dando-se a impressão que o produto tem, de fato, o preço anunciado, configura violação ao princípio da transparência nas relações de consumo. Só após o pagamento é que o consumidor mais atento se depara com o engodo”.
Em março de 2015, o juiz de Direito Luís Aparecido Bertolucci Júnior concedeu liminar que determinou que a empresa não praticasse mais nenhum tipo de venda sem que o consumidor fosse informado sobre o que estava pagando.
O magistrado definiu que a empresa deveria afixar cartazes com, no mínimo, dois metros de cumprimento e um metro de altura, com a seguinte mensagem: “Consumidor, fique atento: a garantia estendida dos produtos vendidos nesta loja é opcional, deve ser plenamente explicada pelo vendedor e não pode ser incluída no preço do produto sem que você peça”.
De acordo com a liminar de 2015, os avisos deveriam ser mantidos nas entradas da empresa, assim como nos caixas e espaços reservados à contratação de financiamentos e crediários, para que fosse fácil a visualização do consumidor.
O grupo Novo Mundo tentou recorrer da liminar, argumentando que não realizou nenhum tipo de venda irregular. No entanto, o recurso foi negado pela Justiça, que utilizou como argumento o fato de a loja ter sido autuada pelo Procon Estadual pelo mesmo motivo que consta na denúncia do MPE.
No Diário de Justiça de terça-feira (7), a juíza Celia Regina Vidotti publicou intimação na qual notificou a empresa sobre a audiência de 10 de abril, às 14h. Na data deverão ser ouvidas testemunhas de defesa e de acusação.
ANTONIO | 06/03/2017 09:09:37
Fiz uma compra de uma cama em 2015 o vendedor agindo de má fé, já me informou o valor do produto com a garantia e quando fui verificar a nota o valor do produto estava menor do que o informado, foi complementado pela garantia.
BERNARDES | 05/03/2017 21:09:48
Continuam praticando. Novo mundo da couto Magalhães em v. Grande.
SERVIDOR | 05/03/2017 20:08:21
tem outras lojas do ramo que fazem a mesma coisa ..tem que condenar mesmo , aplicar uma multa exemplar quem sabe assim inibem as outras
andre | 05/03/2017 20:08:04
Produtos com baixo preço e frete grátis acesse: http://undergroundexpress.loja2.com.br/
Andréa | 05/03/2017 19:07:37
Comprei uma sapateira lá mês passado e realmente o vendedor veio com uma conversinha fiada. Depois que imprimiu a nota estava lá o seguro embutido 48,00.
Onofre Ribeiro | 05/03/2017 18:06:28
Fiz uma compram nesta loja. Deus me livre......
alexandre | 05/03/2017 09:09:26
ja´comprei lá e realmente eles colocam seguro sem vc pedir nem solicitar... na ultima compra não teve isso mas a de 2014 sim..
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