O ex-presidente do Cuiabá Esporte Clube, Aron Dresch foi eleito presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) pela primeira vez em 16 de março de 2017. O candidato, apoiado por Helmute Lawisch, então dirigente do Luverdense, venceu a disputa por 22 votos a 15 contra João Carlos de Oliveira, na época chefe da entidade. Oliveira era vice de Carlos Orione, que havia falecido.

A eleição foi marcada por muita polêmica, sendo questionada a validade da candidatura da chapa Renovação, que tinha Aron como presidente. A comissão eleitoral composta pelos advogados João Vicente Scaravelli e Pedro Verão havia impugnado a chapa por não reconhecer como válidas as assinaturas dos presidentes dos clubes.

A defesa de Aron protocolou o recurso na FMF, mas exigiu que a assembleia, e não a comissão, julgasse o pedido. Feito isso, os clubes (já acertados com Aron) é que decidiram pela inclusão da chapa de volta à disputa.

Na mesma eleição uma curiosidade: o Sinop tinha dois representantes. Mesmo com a presença do presidente do clube, Agnaldo Turra, ele foi impedido de votar. O Mato Grosso também não estava apto para votar. Com isso, 15 clubes - com direito a duas cédulas - e 7 ligas amadoras - com uma cédula - registraram os seus votos.

Em 26 de fevereiro de 2021, Dresch foi reeleito, com o apoio de 4 vice-presidentes: Geandre Bucair (Dom Bosco), Carlos Rufino (União), Helmute Lawisch (Luverdense) e Márcio Alencar (Mixto).

Na época em que assumiu a entidade pela primeira vez, Dresch fez questão de destacar que sua eleição significava o fim de um ciclo iniciado 4 décadas atrás por Carlos Orione, defendendo o fim da perpetuação no cargo. Agora, contrariando o próprio discurso, o dirigente repete o seu antecessor, demonstrando que não tem o menor interesse em dar sequência à renovação pregada por ele.