Quarta-Feira, 05 de Junho de 2024, 16h00
ATAQUE BRUTAL
Prefeita é assassinada com 19 tiros um dia após eleição presidencial
Um guarda-costas da prefeita também foi morto no ataque
TERRA
A prefeita de Cotija, no estado mexicano de Michoacán, foi assassinada a tiros na noite desta segunda-feira, 3, próximo à praça principal do muniíipio onde governava. O ataque à Yolanda Sánchez Figueroa ocorreu um dia após a eleição de Claudia Sheinbaum para a presidência do país.
De acordo com o site local La Voz de Michoacán, Yolanda estava acompanhada de seu guarda-costas, quando foi surpreendida por criminosos que abriram fogo contra os dois. Ela teria sido baleada ao menos 19 vezes, na rua Javier Mina. Após o ataque, tanto ela quanto o funcionário foram encaminhados às pressas para um hospital de Los Reyes, mas não resistiram aos ferimentos. Os bandidos fugiram.
O governador do estado, Alfredo Ramírez Bedolla, informou que uma operação foi criada juntos com as autoridades federais para encontrar os responsáveis pelo assassinato da prefeita. “Ordenamos imediatamente a implantação de uma operação em coordenação com as autoridades federais para realizar as investigações pertinentes, encontrar os responsáveis e garantir que a Justiça seja feita. Não permitiremos a impunidade neste ou em qualquer outro caso de violência em Michoacán", escreveu em suas redes sociais.
A Procuradoria Geral do Estado de Michoacán (FGE) também abriu um inquérito para apurar as mortes.
O assassinato de Yolanda Sánchez ocorreu meses após o seu sequestro, no dia 23 de setembro de 2023, no estado de Jalisco. Ela viajava em um ônibus que seguia de Mazamitla com destino a Zamora, e foi interceptado em Villamar.
Após o sequestro, foi iniciada a busca de forma coordenada entre as autoridades de Jalisco e Michoacán. O caso também chegou ao Palácio Nacional, que também participou da negociações para a soltura.
Ela foi libertada dois dias depois. Naquela época, a prefeita considerou que a sua libertação ocorreu devido à pressão das autoridades sobre os sequestradores. "Falavam muito sobre como havia muita gente que me procurava, que me procurava por terra e por ar", afirmou Yolanda.
A prefeita também disse na ocasião que seu sequestro tinha "caráter político", uma vez que não pediram dinheiro para a sua libertação, mas sim "outras coisas" que ela não revelou.
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