Terça-Feira, 02 de Abril de 2024, 10h33
APITO FINAL
Advogado e irmão de tesoureiro do CV são presos e disputariam Câmara de Cuiabá; veja alvos
Jonas Cândido e Fagner Paelo tinham projetos eleitorais com apoio de facção
ALEXANDRA LOPES e BRENDA CLOSS
Da Redação
Jonas Cândido, advogado do tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso, Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como W. T., foi preso nesta terça-feira (2) em Alagoas, na cidade de Maceió. O jurista é um dos alvos da Operação Apito Final, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para desarticular um esquema de lavagem de R$ 65.933.338,00 criado por integrantes da organização criminosa em Cuiabá.
O jurista foi a Alagoas para dar assistência jurídica ao seu cliente, que também foi preso no sábado, em Maceió, durante um campeonato de futebol amador. Segundo apurou a Polícia Civil, Jonas Cândido teria colocado imóveis de luxo em seu próprio nome num esquema de lavagem e também atuaria como "braço jurídico" do CV.
Ele também é ventilado como eventual candidato a vereador por Cuiabá no pleito deste ano. Em Cuiabá, os policiais civis ainda cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de uma advogada e um outro advogado.
Outro alvo da operação é o irmão de W.T, Fagner Paelo, que é também pré-candidato a vereador na capital do Estado. Inclusive, a PC destacou o grande volume de veículos adesivados com o nome de Fagner em bairros periféricos. Ao todo, 12 veículos de luxo foram apreendidos e estão estacionados no pátio da GCCO.
W.T. foi transferido junto com outros três suspeitos presos durante a Operação W.O. para o presídio de segurança máxima de Alagoas, em Maceió, na sexta-feira (29 de março). Além de W.T., foram presos Alex Júnior Santos de Alencar, Andrew Nickolas Marques dos Santos e Tayrone Junior Fernandes de Souza.
Ao todo, estão sendo cumpridos 25 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados. Os mandados judiciais foram deferidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital e estão sendo cumpridos nas cidades de Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos (MT) e Maceió (AL).
A investigação da GCCO, realizada ao longo de dois anos, apontou que o alvo principal, recentemente posto em liberdade, utilizava diversas pessoas - entre amigos, familiares e advogados que atuavam como 'laranjas' - para adquirir imóveis, comprar e vender carros e atuar na locação de veículos com o dinheiro das práticas criminosas.
A investigação começou após a unidade especializada apurar que o principal alvo da operação, responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis, depois de deixar a prisão na capital, tornou-se tesoureiro da facção criminosa. Liderando o grupo, ele adquiriu inúmeros bens imóveis e veículos com os valores adquiridos com as práticas criminosas. O dinheiro era movimentado em contas bancárias e, posteriormente, convertido em ativos lícitos para dissimular e ocultar a origem ilícita dos valores.
Além da volumosa movimentação bancária, a investigação da Polícia Civil identificou a aquisição de inúmeros terrenos, casas e apartamentos, muitos em condomínios de classe média na capital, todos adquiridos em nome de "laranjas", mas diretamente vinculados ao principal alvo da investigação. Também foram descobertas as aquisições de veículos com a utilização de garagens na compra e venda, como forma de dissimular a posse e propriedade dos automóveis.
ALVOS DA PC
Jonas Cândido da Silva
Mario Henrique Tavito da Silva
Joventivo Xavier
Renan Freire Borman
Mayara Bruno Soares
Jaiane Suelen Silva de Arruda
Guemiel Alves dos Reis
Emanuele Antônia da Silva
Emerson Ferreira Lima
Maria Auxiliadora | 02/04/2024 19:07:44
MT está em vias de se tornar o paraÃso as milÃcias e traficantes e mais perigoso que o RJ, pois não há intenção polÃtica de ir no cerne do problema: quem financia o tráfico e as milÃcias é quem tem dinheiro. E quem dinheiro em MT???
Cuiabana | 02/04/2024 15:03:17
Demorou mas caiu a casa do WT, agora até o time de futebol vai acabar
Irineu toillier | 02/04/2024 15:03:11
Esse seria um candidato Do Deus, Pátria e FamÃlia. Mesmo partido do Brasão do Rio .
Nelson | 02/04/2024 14:02:38
Não entendi eles não podem ser candidatos e como o pai dos milicianos foi ate presidente?
Anderson | 02/04/2024 14:02:03
Seria interessante saber a filiação partidária desses bandidos. Pesquisei e não encontrei.
cidadão | 02/04/2024 14:02:01
E o loro, cai quando?
Alô.NACO | 02/04/2024 13:01:47
Tem.deputados estaduais envolvidos? tem.candidatos coladinhos com lÃderes do CV.. Inclusive com autorização para entrar em bairros?Alô NACO..
Falo mesmo | 02/04/2024 13:01:32
Agora imagina quantos bandidos já estão eleitos.
Kid | 02/04/2024 13:01:06
Com certeza não seriam candidatos bolsonarista!
Eva A Silva | 02/04/2024 12:12:38
Em todas as casas politicas eles tem representantes. Infelizmente, as leis do Brasil dá legitimidade para eles mandarem , comandarem e desmandarem em todos lugares.
Carlão | 02/04/2024 10:10:17
Isso é prender bandido de verdade parabéns aos envolvidos pena o judiciário fazer acordo e acharem brechas pra libera a galerinha toda
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