Terça-Feira, 05 de Agosto de 2025, 14h15
BANDIDOLATRIA
Alunas criaram "facção mirim" em escola e tinham vídeos de outros ataques
Delegado que investiga o caso vai pedir a internação das agressoras
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
As alunas filmadas espancando uma menina de 12 anos na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (421 km de Cuiabá), fazem parte de uma "facção criminosa mirim" criada para impor medo e estabelecer regras nos moldes do Comando Vermelho (CV-MT), organização conhecida por aplicar castigos com sessões de tortura àqueles que desrespeitam seu código de conduta. A gangue é composta por cerca de 20 menores e já agrediu outras quatro alunas.
Segundo o delegado Marcos Paulo Batista, responsável pelas investigações na Polícia Civil, a menina que aparece ajoelhada, de costas, enquanto é espancada com chutes, socos e golpes com um cabo de vassoura, teria desrespeitado as regras criadas pelas adolescentes.
"O que foi apurado até o momento é que um grupo de aproximadamente 20 alunos dessa escola, talvez inspirado por bandidolatria — que infelizmente está se espalhando pelo nosso país — resolveu criar um grupo, estabelecer regras, líder, disciplina, copiando, de certa forma, o que ocorre dentro das facções criminosas que hoje, infelizmente, a internet trouxe até nós, e é possível qualquer pessoa acessar e ler o estatuto dessas facções pelo Brasil. Essa aluna estaria descumprindo uma dessas regras criadas por esse grupo. Ela foi agredida de forma covarde. Inclusive, uma dessas regras é que, se chorar, a agressão fica ainda maior", contou o delegado em entrevista ao Balanço Geral, da TV Vila Real.
Ainda conforme o delegado, durante depoimento, as adolescentes que participaram do ataque confidenciaram que agrediram outras quatro colegas, que também teriam descumprido as regras. "Nós fizemos a apreensão dos celulares e constatamos vídeos dessas outras agressões", emendou.
Ainda conforme o delegado Marcos Paulo, a Polícia Civil fez um levantamento do histórico familiar e algumas famílias têm envolvimento com facções criminosas, o que talvez tenha culminado na ideia de criar esse grupo para reproduzir no ambiente escolar o que acontece em casa.
"A PJC vai sugerir a internação dessas adolescentes ao Ministério Público. Uma das adolescentes foi conduzida recentemente aqui na delegacia de Alto Araguaia porque estava andando com faccionados, um deles portando entorpecentes, o que comprova esse ambiente desvirtuado de valores que está permeando a nossa sociedade", finalizou.
O vídeo que mostra as agressões viralizou nesta segunda-feira (4). A garota aparece ajoelhada, de costas para um grupo de meninas que se prepara para iniciar as agressões. Em uma espécie de "rito Em uma espécie de "rito", cada colega aguarda sua vez para atacar. A menor é socada diversas vezes, leva tapas no rosto e golpes com um cabo de vassoura. Durante toda a ação, ela permanece em silêncio, sem reagir, gritar ou tentar se defender dos socos e chutes.
Em um dos momentos, uma das agressoras chega a dizer: “Parece de borracha”, sugerindo que os tapas estavam fracos demais. Outra completa: “Tem que bater forte, não adianta”.
Uma das meninas, vestindo uma blusa de frio rosa, é mais cruel. Ela pega um objeto semelhante a um cabo de vassoura para agredir a colega várias vezes, finalizando com uma sequência de chutes. Após, ela dá risada. As motivações para o ataque, que mais se assemelha a um castigo, ainda não foram divulgadas.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou que está apurando o caso com rigor.
NOTA
Sobre vídeo de agressão envolvendo estudantes da rede estadual
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) informa que já está apurando com rigor o caso de agressão envolvendo um grupo de estudantes contra uma aluna da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, registrado em vídeo e divulgado nas redes sociais.
As equipes gestora e psicossocial da unidade e da Diretoria Regional de Educação já foram mobilizadas para prestar atendimento à vítima, aos demais envolvidos e às suas famílias, com o objetivo de oferecer acolhimento e suporte necessários.
O caso já foi registrado junto a autoridade policial competente e, paralelamente, a Seduc está tomando as medidas disciplinares cabíveis, conforme as normas do Regimento Escolar e demais legislações vigentes, com providências firmes para que situação como esta não se repita, aplicando punições exemplares dentro do que permite a legislação.
Reafirmamos nosso compromisso com a promoção de um ambiente escolar seguro, respeitoso e acolhedor para todos.
Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT)
ainda bem que nasci em 70 | 05/08/2025 21:09:40
É um desperdÃcio de dinheiro publico com essa gente. Para essa ralé , devia apenas ensinar ler e escrever o nome e fazer conta de mais e menos e pronto, estão formados. A vida vai cuidar do resto.
Fidedigno | 05/08/2025 18:06:12
Da uns tiros de bala de borracha no lombo delas que desistem logo, antes de morrer
alexandre | 05/08/2025 15:03:18
Juventude perdida..
Adão | 05/08/2025 15:03:06
Essas 30 pessoas envolvidas na quadrilha mirim teria que ficarem detidas até completarem maioridade, essas marginais não podem viver em sociedade. Os responsáveis pela escola terão que responder tbm por esse ato de covardia acontecido dentro de uma área escolar, onde estavam que não viram essa menina ser agredida por 4 bandidas mirins.
Da Geração de Ouro | 05/08/2025 15:03:00
Será até quando essas facções vão fazerem o que querem? Será que não vão aparecer ninguém dos CULHÕES ROXOS para dar um BASTA nisso.? Se forem esperar alguma atitude desse DESgoverno do VIRA LATAS CACHACEIRO LULADRÄO, esquecem, ele certamente faz parte dessas facções. Para acabar com isso, somente o GOVERNO MILITAR.
Paulo | 05/08/2025 14:02:54
Todos já sabem o futuro dessas 20 bandidinhas, vão virar marmita de bandidos
Eugène Terre'Blanche | 05/08/2025 14:02:31
Esse é o Brasil que Lula construiu
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