Polícia Terça-Feira, 05 de Agosto de 2025, 21h:18 | Atualizado:

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INTOLERÂNCIA

Alunas ameaçam queimar "colega umbandista" em escola de VG

Menina teria tentado se matar por três vezes

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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A mãe de uma aluna da Escola Estadual Dunga Rodrigues, em Várzea Grande, denunciou a filha sofreu por pelo menos três anos bullying nas dependências da unidade escolar. De acordo com a mulher, a menor, que hoje tem 13 anos, foi vítima de perseguição por ser umbandista.

As colegas a chamavam de bruxa, macumbeira e a utilizavam como objeto de chacota. O caso foi divulgado no Programa do Pop, da TV Cidade Verde, nesta terça-feira (5).

A mãe afirma que a filha está tendo crises de desmaios, não come e só chora por causa dos episódios de bullying na escola. Disse ainda que um grupo de meninas a emboscou numa avenida e tentou atear fogo nela, porque, segundo as agressoras, "bruxas têm que ser queimadas".

O ato foi impedido por um homem que passava pelo local. A mulher fez um boletim de ocorrência.

"A minha filha pesava cinquenta e poucos quilos, hoje está com 39. Desde 2023, ela vem sofrendo bullying. Eu sou da Umbanda. Ela ganhou uma figuinha [amuleto] de proteção, que ela colocou na mochila. Os colegas ficaram chamando ela de bruxa, macumbeira, e arrebentaram o colar dela. Ela foi transferida de sala. Em 2024, piorou: uma colega a chamou de feiticeira, bruxa e que ela tinha que ser queimada, jogada na fogueira. Ela não acreditava que a menina tivesse coragem de fazer isso. A menina chamou a irmã, e as colegas dela foram até a avenida Julião de Brito para tentar tacar fogo minha filha. Só não tacou porque um vizinho não deixou e trouxe ela pra minha casa. Fui até a escola, e a escola falou que a única coisa que poderia fazer por mim seria chamar os pais da menor para conversar e orientou ir na delegacia", informou a mulher.

Conforme a mãe explicou, algum tempo se passou, e neste ano ela descobriu que a menor estava com escoliose na coluna e sofreu mais bullying por conta disso. Agora, a menina está com depressão, e a mãe lamenta que a escola não tenha tomado alguma medida mais severa desde 2023, quando as humilhações começaram.

"A coluna dela está deformada. Estão chamando ela de macho-fêmea, corcunda, sapatão. Isso está fazendo mal pra ela, mas ela não me falava. Ela adoeceu. Está com depressão profunda. Minha filha tentou suicídio três vezes. A transferência dela está pronta, mas ela vai ficar doente em casa. Por que não fizeram algo lá em 2023? Esperaram chegar nesse ponto. Minha filha está sofrendo. Não estou falando só por minha filha. Tem outras crianças que também estão sofrendo e não falam aos pais por medo, ou porque os pais também não entendem. A intolerância religiosa não pode acontecer com nenhuma criança. O bullying não pode acontecer com nenhuma criança", lamentou.





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Comentários (7)

  • Paulo

    Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 12h19
  • é pegar esses marginais num paredão e quebrar eles no pau todos os dias, se fosse minha filha ou filho quem encostasse neles ja estava abraçado com o capeta, se o pai e a mãe não educa não tem que estar no meio da sociedade
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  • MARIA AUXILIADORA

    Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 09h24
  • O ambiente familiar das abusadoras deve ser violento, intolerante, caótico, disfuncional e desprovido de afeto, pois só produto de um ambiente desse é capaz de formar um grupo para cometer crimes e humilhar crianças sozinhas. Elas agem em grupo, pois sozinhas são covardes e tem medo do troco. Um conselho para mãe: Registra boletim de ocorrência e representa criminalmente contra os pais e os seres humanos merdas que eles colocaram no mundo; inclui a diretora e o Estado de MT por abandono de incapaz sob sua guarda e no cível pede indenização por danos morais aos pais dessas criminosas e ao Estado de MT (a testemunha que impediu que sua filha fosse queimada por si já vai mandar as marginais para ressocialização) e, por ultimo, MUDA sua filha de escola, pois se a diretora afirmou que não pode fazer nada MENTIU DESCARADAMENTE e prevaricou, pois viu um ato criminoso (infração) e não fez nada para impedir porque, provavelmente concorda com o comportamento das criminosas.
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  • macedo

    Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 09h10
  • CADE A GUARDA MUNICIPAL DE CUIABÁ!! MAURO MENDES PROMETEU EM 2004 E AGORA ABILIO JUNTO COM CORONEL DIAS QUE GANHOU PRA VEREADOR PROMETERAM EM 2024!!
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  • GRELUDA

    Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 08h46
  • Até os Filhos dos bolsonaristas já estão crescendo nazifacistas.
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  • Cláudio

    Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 07h39
  • Essas se acham de outras religiões se acham que são os melhores tem que ter punição severa.
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  • Jorge

    Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 05h12
  • tem de ter cadeia pra menores assim
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  • Que geração meu Deus!

    Terça-Feira, 05 de Agosto de 2025, 23h13
  • Sinto muitíssimo. Geração está doente. Quanto ao amuleto não serviu pra nada, ficou muito claro isto. Não culpe a escola, a maior parcela de culpa é da mãe que sabendo do sofrimento da filha a deixou lá. Não sei explicar mas jamais deixaria minha filha num ambiente opressivo. A vida me ensinou que se não me cabe e nem os meus amados, aquele lugar não me merece. Sua filha escolheu ser umbandista? Isto serve pra qualquer religião. Não podemos escolher por nossos filhos mas sim, orientá-los e mostrar o que é certo ou errado e cercar de amor. A escola não pode ser julgada pq primeiramente a educação começa em casa, ensinar a respeitar o outro, o que é clmpsixão e isto tudo com exemplos não só mostrar e não fazer. Penso comigo que o futuro no Brasil tem se demonstrado tenebroso. Precisamos rezar, orar e pregar o amor ao próximo. Lamentavel uma criança passar por tamanho sofrimento. Deus abençoe a todos e tenha misericórdia de todos nós...
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