Terça-Feira, 22 de Abril de 2025, 22h14
VIDA DE CRIMES
Assassino de "caçador de corruptos" em AL, policial civil é preso em MT
Eudes tentou matar uma pessoa em setembro de 2024 em MT
Da Redação
O agente da Polícia Civil de Alagoas, Eudson Matos, que é acusado de ter participado da trama que resultou no homicídio do ativista político Kléber Malaquias foi preso, no último sábado (19), por crime de natureza semelhante cometido em Várzea Grande, cidade de Mato Grosso (MT). Ele teve a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário de Mato Grosso sob a acusação de envolvimento numa tentativa de assassinato ocorrida em setembro do ano passado contra um servidor da prefeitura da segunda maior cidade do Estado.
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) compartilhou com os órgãos da persecução penal do Mato Grosso (responsáveis por investigar, acusar e julgar crimes) todas as informações a respeito das provas encontradas na oportunidade de sua prisão pelo homicídio de Malaquias. Tais provas, consideradas consistentes, foram adquiridas por meio da quebra de dados telemáticos, que são informações digitais geradas através da combinação de telecomunicações e informática.
No caso em questão, elas envolveram conversas que relacionavam o réu com a tentativa de homicídio. Em Alagoas, o agente da PCAL, de acordo com denúncia apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, participou do homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e por ter sido o assassinato cometido mediante promessa de recompensa, que assassinou Kléber Malaquias, em 15 de julho de 2020, dentro do bar da Buchada, localizado na Avenida Teotônio Vilela, na Mata do Rolo, na cidade de Rio Largo.
A vítima era conhecida por fazer diversas denúncias contra políticos e por fornecer informações ligadas a essas mesmas denúncias à polícia e ao MPAL. Já em Mato Grosso, o policial foi formalmente acusado pelo Ministério Público local de envolvimento em uma tentativa de assassinato ocorrida em via pública, em setembro de 2024.
Assim como no caso de Alagoas, o agente da PCAL teria fornecido apoio logístico e financeiro para a execução do crime e, por esse motivo, teve a prisão decretada. Posteriormente, no entanto, a medida foi suspensa por decisão liminar.
Na semana passada, acompanhando o entendimento do Ministério Público mato-grossense, o Tribunal de Justiça daquele estado reformou a decisão e, por unanimidade, cassou a liminar, restabelecendo a ordem de prisão. O réu se apresentou voluntariamente e permanece custodiado na Central de Flagrantes, em Maceió.
O agente da Polícia Civil foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Alagoas no ano passado por participação no homicídio de Kléber Malaquias, dando suporte logístico para que o assassinato pudesse ser executado. Para além disso, ele também está envolvido na fraude processual e outros crimes praticados em conjunto com um delegado da PCAL e outros réus do caso Malaquias, para tentar inocentar os demais acusados que cometeram o crime.
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