Quarta-Feira, 09 de Julho de 2025, 13h56
CV julgou maranhenses como membros de facção rival e os matou; dois corpos identificados
YURI RAMIRES
GAZETA DIGITAL
Delegado Rogério Gomes, da Delegacia de Homicídios (DHPP) confirmou que duas ossadas encontradas em Várzea Grande são de dois trabalhadores maranhenses mortos na cidade. Outros 3 continuam desaparecidos. Faccionados acreditavam que eles eram membros da facção rival, atuante no Nordeste brasileiro. Polícia não encontrou indícios de que as vítimas eram faccionadas.
As vítimas mortas identificadas são Diego de Sales Santos, 22, e Mefibozéte Pereira da Solidade, 25. A confirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (9), durante coletiva da Operação Desterro, que investiga o desaparecimento e morte dos trabalhadores.
“Hoje foram 13 buscas objetivando apreender equipamentos de celular, eletrônicos para avançar as investigações que já estão em andamento. Foram identificados dois cadáveres por meio de DNA. Agora, precisamos estabelecer autorias”, disse o delegado.
Gomes destacou que “são vários autores”, já que o crime foi cometido contra 5 vítimas. Durante as buscas, duas pessoas foram presas em flagrante, sendo uma delas por porte ilegal de arma de fogo. A outra é fraude processual.
Para o delegado, está claro que o crime foi motivado por uma retaliação da facção por acreditar que as vítimas integravam um grupo rival.
“Na visão do Comando Vermelho, eles pertenciam ao PCC ou outra facção que opera na região Nordeste. Eles tinham acabado de chegar na cidade e todas as evidências coletadas apontam para essa modalidade de crime”, disse.
Segundo o delegado, até o momento, não foi encontrado nenhum indício de que as vítimas eram faccionados.
Delegado titular da DHPP, Caio Albuquerque, destacou que a especializada segue em trabalho contínuo para enfrentar os crimes contra a vida praticados pelas facções criminosas e ressaltou a importância das denúncias anônimas nos trabalhos de investigação.
“É um trabalho difícil. A gente lida com o anonimato, como os senhores bem sabem. Ninguém se dispõe, por razões óbvias, esclarecer os fatos. Porém, por outro lado, graças ao treinamento qualificado dos policiais, as ferramentas de inteligência, do apoio do Ministério Público e da Justiça, além do trabalho em conjunto com a PM, a resposta vem sendo dada”, destacou.
Caso
Cinco trabalhadores do Maranhão desapareceram, no bairro Jardim Primavera, em Várzea Grande. Eles estavam na cidade para trabalhar e, desde o dia 9 de janeiro, não foram mais vistos no alojamento da empresa.
Eles foram identificados como: Diego de Sales Santos, 22; Wallison da Silva Mendes, 21; Wermison dos Santos Silva, 21; Mefibozete Pereira da Solidade, 25 e Walyson da Silva Mendes, 25.
Caso foi investigado pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil e, passou aos cuidados da DHPP.
Na época, o GD divulgou que um representante da empresa contou que recrutou os trabalhadores por meio de uma agência de trabalho e que eles chegaram em Mato Grosso no dia 9 de janeiro. Eles foram levados para o alojamento.
Já no dia seguinte, quando a gerência foi buscá-los para o exame admissional, o grupo não foi mais encontrado. Até o momento, nenhum deles foi encontrado. O telefone de um deles não completa a ligação e nem recebe mensagens por WhatsApp.
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