Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025, 19h02
Filhas cobram respostas sobre 20h que pai passou morto em banheiro de hospital
GAZETA DIGITAL
As filhas do técnico de enfermagem Hélcio José dos Santos, 53, encontrado morto no dia 21 de julho, no banheiro da Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, utilizam as redes sociais para pedir justiça pela morte do pai. Elas alegam que o enfermeiro ficou cerca de 20h no banheiro, que o plantão foi passado para outro plantonista e, mesmo assim, ninguém percebeu sua falta.
Por meio de vídeos no Tik Tok, Bruna Cherri conta que agora a família apenas busca entender o que aconteceu durante o plantão em que seu pai estava atuando. Ela cita na gravação, que o corpo já estava em estado de decomposição. “Há 7 dias, estávamos ligando no seu telefone e mandando mensagens, sem nenhum êxito. Achávamos que você havia dobrado plantão e o celular havia descarregado, não me passava que nessa hora, você estava morto em um banheiro. Eu lembro que naquela manhã cheguei a comentar: 'se tivesse acontecido alguma coisa dentro do hospital, nós já teríamos notícias'. Esse foi meu erro, achar que davam valor à sua vida”, escreveu.
Ela ainda completou: “Eu nunca irei esquecer daquele dia, chegando e você saindo no carro da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), eu entrando daquela UTI e ninguém sabendo me dar respostas. Hoje eu só quero entender o que houve naquele plantão, como profissional da área e como sua filha, eu não vou me calar, queremos respostas, queremos acesso às câmeras”, finalizou.
Em outro vídeo, ela comenta que a própria enfermagem está minimizando os fatos, dizendo que ele tentou contra a própria vida e que é isso que acontece em um hospital. “Uma pessoa fica 20 horas dentro do banheiro de uma UTI, onde ele já estava em óbito. Ele assumiu o plantão dele. Ele já tinha os pacientes dele. Quem que ficou com os paciente dele? Não se passa um plantão com uma pessoa morta no leito, imagina em um banheiro. A questão não é a causa da morte, mas deveriam ter notado a falta de um profissional da UTI naquele momento. O pior de tudo é que tivemos que esperar o Instituto Médico Legal (IML) para saber se poderíamos velar meu pai de caixão aberto, porque ele já estava em estado de decomposição”, finalizou.
Os relatos de Bruna já somam 1 milhão de visualizações, além de diversos comentários de pessoas que fazem os mesmos questionamentos que ela.
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