Segunda-Feira, 26 de Maio de 2025, 18h55
CASO RENATO
Jornalista paga R$ 7 mil de fiança e ganha liberdade em Cuiabá
Ele negou envolvimento em adulteração de documentos envolvendo presos pelo crime
Da Redação
Após pagar uma fiança de R$ 7,5 mil, o jornalista Cláudio Roberto Natal Junior, ganhou liberdade na tarde desta segunda-feira (26). Ele foi preso em flagrante pela manhã por posse ilegal de munições, em Cuiabá, ao ser alvo de um mandado de busca e apreensão relacionado às investigações do assassinato do advogado Renato Gomes Nery. Na casa dele, no condomínio Solar das Torres, no bairro Santa Cruz, investigadores da Polícia Civil encontraram dezenas de munições, de calibres 12, 38 e 40. A prisão em flagrante foi efetuada por causa das munições, crime passível de fiança.
Cláudio Natal foi ouvido e negou envolvimento em possível alteração de documentos e assessoramento a escritórios de advocacia suspeitos de envolvimento no homicídio do jurista, executado a tiros em julho de 2024. O celular dele foi apreendido pelos policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
As investigações da DHPP apontam que Natal, que se apresenta como jornalista e como perito judicial, está envolvido na alteração de documentos e no assessoramento a escritórios de advocacia. Ele também seria responsável por cerca de 15 dias antes das prisões dos militares envolvidos, ligar para a mandante do crime, a empresária do ramo de joias, Julinere Goulart Bastos, moradora de Primavera do Leste (231 km de Cuiabá), para providenciar dinheiro para custear advogados que defenderiam os policiais, também presos por envolvimento no assassinato do advogado.
Cláudio Natal foi citado pelo advogado Renato Nery como "grampeador", “blogueiro” e membro de um "escritório do crime" em uma representação disciplinar à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), feita pelo advogado Renato Nery.
Documento obtido pelo FOLHAMAX, descreve Natal como "blogueiro criminoso já condenado" e "grampeador", associado a um grupo que incluía médicos, grileiros e advogados suspeitos de manipular ações judiciais. “O blogueiro (estelionatário) Claudio Natal sempre se encarregando de noticiar, nas suas maledicentes linhas, inúmeras inverdades sobre a conduta social do advogado Renato (Representante). Por meio deste expediente ele lhe imputa ignominiosos qualificativos (canalha, usurpador de direitos etc.)”, diz trecho.
A primeira etapa do inquérito policial que apura o homicídio de Renato Nery foi concluída no dia 9 de maio, com o indiciamento do caseiro de uma chácara em Várzea Grande, Alex Roberto de Queiroz Silva, e o sargento da Polícia Militar, Heron Teixeira Pena Vieira, como envolvidos diretamente na execução do crime. Os dois foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
As investigações da DHPP identificaram o casal de empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, de Primavera do Leste, como mandante do crime. A motivação do crime foi uma disputa de terra.
Renato Nery foi assassinado aos 72 anos, atingido por tiros de pistola no dia 5 de julho de 2024, na frente de seu escritório, em Cuiabá. Ele foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico.
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