A caminhoneira Aline Fuchter, conhecida como "Musa das Estradas", usou as redes sociais, nesta segunda-feira (24), para falar sobre sua rotina no Hospital Regional de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, onde está internada para se recuperar dos ferimentos sofridos durante o acidente no dia 13 deste mês, na BR-174, em Mato Grosso. Aline contou que precisou usar um dreno e que deslocou o maxilar na batida.

Nas redes sociais, ela compartilhou com seus seguidores que ainda não consegue ficar em pé por causa do tratamento. Segundo Aline, um dreno no pulmão foi colocado nos primeiros dias de internação. A caminhoneira disse que já está melhor das cirurgias do braço e da perna.

No entanto, ainda se recupera da retirada do dreno. Aline compartilhou com seus seguidores que não consegue ficar em pé. Por conta disso, ainda não retirou a sonda vesical e faz o uso de fraldão.

"Pela perna e pelo braço, praticamente eu já teria alta. Mas, como eu bati o pulmão, precisei usar um dreno por três dias. Esse dreno parecia que estava rasgando o meu peito", disse.

O dreno também foi o motivo da não realização de cirurgia no maxilar na última sexta-feira (21). A caminhoneira afirmou que a equipe médica ficou preocupada em fazer várias intervenções em um curto espaço de tempo.

Aline disse que ainda não conseguiu lavar o cabelo como gostaria. Ela conta com a ajuda da mãe e das profissionais de enfermagem do hospital. Compartilhou que o cabelo ficou sujo de graxa no acidente e precisa de uma lavagem.

O acidente

Aline dirigia o veículo carregado com soja, entre Porto Esperidião e Pontes e Lacerda, no momento da colisão. Com o impacto, ela ficou com o corpo preso às ferragens e sofreu fraturas.

"Saltou uma peça do caminhão da frente. Eu estava a 40 km/h. Essa peça do caminhão da frente, soltou e pegou em mim. Isso fez parar meu pneu e eu perder a direção. E mesmo eu estando devagar, fez tudo isso", contou Aline sobre o acidente.

"Musa das estradas"

A caminhoneira faz sucesso nas redes sociais com a publicação da rotina nas estradas. Em um ramo que costuma ser dominado pelos homens, a jovem soma mais 1,4 milhão de inscritos no canal, que acompanham imagens do seu cotidiano ao volante de uma carreta de transporte de grãos.

Formada em administração de empresas, ela aprendeu a dirigir no caminhão do pai, aos 16 anos, e na hora de escolher a profissão, optou pelo que considera uma grande paixão.

A visibilidade conquistada na internet já lhe rendeu convites para posar para fotógrafos e até para servir de modelo para programas de emagrecimento. No entanto, ela não tem dúvida sobre a profissão que escolheu.