No dia 25 de setembro, a partir das 9h da manhã, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49, será levado a júri popular pelo assassinato da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48, que completa dois anos no próximo dia 13 de agosto. A data foi definida nesta terça-feira (29) pela juíza da 1ª Vara Criminal da Capital, Mônica Perri.
Almir foi denunciado pelos crimes de feminicídio qualificado, estupro de vulnerável, ocultação de cadáver e fraude processual. Vários recursos impetrados pela defesa do réu, que está a cargo da Defensoria Pública do Estado (DPE), acabaram protelando o julgamento.
O último dele, negado pelo Tribunal de Justiça (TJ) no mês de junho, determinava que o réu fosse levado a júri. O processo foi suspenso por oito meses, a pedido da defesa do assassino, que requereu exame de insanidade mental, para testar a sua inimputabilidade.
Em 29 de janeiro de 2024, o réu foi submetido ao exame por perito oficial do Estado e o laudo pericial atestou que Almir tinha capacidade de compreensão de seus atos na data do crime. Os promotores de Justiça Jorge Paulo Damante Pereira e Elide Manzini de Campos atuaram na ação penal.
O feminicídio teve grande repercussão no Estado e o assassino foi preso em flagrante, horas depois de ter espancado a vítima até a morte. O corpo de Cristiane foi abandonado dentro do veículo dela, no estacionamento de um parque da cidade, a mais de 10 quilômetros da casa do assassino, onde foi estuprada e morta.
A vítima conheceu o assassino em um bar, horas antes de ser morta por ele. Deixou o local em seu veículo e seguiu até a residência do ex-policial militar, no bairro Santa Amália. Lá, ela foi abusada sexualmente e espancada até a morte. Depois teve o corpo lavado e vestido pelo assassino, que a levou até o Parque das Águas, abandonando dentro do veículo.
Almir lavou o sangue da residência e das roupas e foi preso em companhia da namorada, horas depois, na mesma casa. O corpo de Cristiane foi localizado pelo irmão da vítima, graças a um sistema de compartilhamento de localização de celular que a vítima mantinha com a filha mais velha.
Almir, que está preso no Presídio de Chapada dos Guimarães, ostenta em seu currículo crimes de roubo majorado, três ações por furto qualificado, receptação, falsificação de sinal de veículo automotor e falsificação/uso de documento público.
MARIO
Quinta-Feira, 31 de Julho de 2025, 10h58pai de familia
Quinta-Feira, 31 de Julho de 2025, 07h38Omar
Quinta-Feira, 31 de Julho de 2025, 05h33